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Sunday, October 23, 2016

Icones literários do Chile ( Literatura Andina )


Chile
Um resumo de alguns autores chilenos para dar uma pesquisada. Afinal de contas, viver no país e não conhecer nada dele é meio chato, mesmo quem não vive, sabemos que uma hora ou outra podemos ler uma citação ou alguma história que nos faça pensar mais a respeito da vida ou algo mais poetico ao estilo Neruda. Então apresento alguns ícones chilenos para pesquisas, vale apena lembrar que muitos deles além de obras literarias fantasticas tambpem são icones politicos importantes no país.

Camilo Henríquez (1769-1825)
Escritor, político e religioso chileno. Nasceu em Valdivia. Incorporou-se à congregación dos frailes da Boa Morte em 1790 e sentiu-se influído pelas idéias enciclopedistas europeias e pela guerra de Independência estadounidense. Uniu-se ao movimento emancipador e defendeu o direito de Chile a sua independência, pelo que foi perseguido pelo Santo Ofício e, mais tarde, transladado a Quito. Depois dos primeiros movimentos emancipadores, regressou a Chile, onde foi eleito deputado e se converteu em um destacado insurgente (independentista), cujas proclama eram pronunciadas desde o púlpito, assinando seus escritos baixo o seudónimo de Quirino Lemáchez. Durante o governo de José Miguel Carreira fundou o primeiro jornal chileno (A Aurora de Chile), do qual foi seu primeiro diretor. Presidente do Senado, depois da derrota de Rancagua (1814) teve que se refugiar em Buenos Aires, onde abandonou os hábitos. Em 1822 regressou disposto a colaborar com Bernardo Ou'Higgins, tomou parte na redação da Constituição e teve um destacado papel como dirigente liberal. Morreu em 1825 em Santiago de Chile.
Mariano Latorre (1886- 1955)
Cuentista e romancista chileno. Nasceu em Cobquecura, região do Maule no centro-sul de Chile, e morreu em Santiago. Professor de língua e literatura, encabeçou na narrativa chilena a tendência criollista, empenhada em uma literatura de tema e linguagem nacionais. Exalta, sobretudo, em seus contos e novelas, a paisagem rural em suas diversas manifestações: o campo, a serrania, o mar, através de uma cuidadosa observação e um léxico exato. No conto, destacam Contos do Maule (1912); na novela Zurzulita (1920), relato dos trágicos amores de uma maestra rural, e Ully (1923), idilio de um pintor santiaguino e uma rapariga sureña descendente de colonos. Latorre, que exerceu também a crítica e o ensaio, pertenceu à Academia Chilena da Língua, obteve o @Premio Nacional de Literatura (1944) e mereceu numerosas traduções de seus relatos.
Augusto D'Halmar (1882-1950)
Seudónimo de Augusto Goéminne Thomnson, romancista e cuentista chileno, nascido em Valparaíso e morrido em Santiago.
Em sua vida e em sua obra se entremezclan a realidade e o sonho. Fundou em 1900 a revista Luz e Sombra, de grande importância na literatura chilena. Foi viajante impenitente, diplomata na Índia, Espanha e Peru, servidor público da Biblioteca Nacional e diretor do museu de Belas Artes. Foi o máximo expoente da corrente imaginista na narrativa do país, com um estilo elegante, musical, luminoso e sugerente. Obras principais: Juana Lucero (1900), novela de uma mulher de grande beleza, prematuramente envelhecida em um burdelPaixão e morte do cure Deusto (1938), uma das grandes novelas hispanoamericanas de ambientação espanhola; Cristián e eu (1946), coleção de contos, interessante radiografia retrospectiva da alma infantil. Foi o primeiro escritor chileno distinto com o @Premio Nacional de Literatura (1942).
Pedro Prado (1886-1952)
Poeta e romancista chileno, nascido e morrido em Santiago. Homem múltiplo, estudou arquitetura, presidiu a Federação de Estudantes de Chile e a Sociedade de Escritores de Chile, fundou a Revista Contemporânea e o 'Grupo dos Dez', foi agricultor, diplomata em Colômbia e cultor fino, emotivo e profundo de todos os gêneros literários. Poeta da meditação e da solidão, verdadeira porta primeiramente à grande poesia chilena deste século, foi maestro do soneto, um dos iniciadores do verso livre em seu país e fundador da prosa poética. Como romancista, infundió ao enquadramento popular do criollismo, a altura criativa e poética do imaginismo, atingindo profundeza filosófica. Entre suas obras principais destacam: Flores de Cardo (1908), lírica; Os pássaros errantes (1915), prosas poéticas; Alsino (1920), novela protagonizada por um adolescente que sonha com emular a ÍcaroUm juiz rural (1924), novela que põe a consciência sobre a lei; Androvar (1925), poema dramático; Caminho das horas (1935), Outono nas dunas (1940) e Esta bela cidade envenenada (1945), coleções de sonetos, clássicos do idioma por seu estilo de particular pulcritud e finura. Prado foi chamado à Academia Chilena da Língua e galardoado com o @Premio Nacional de Literatura em 1949.
Gabriela Mistral, (1889-1957)
Seudónimo de Lucila Godoy Alcayaga, poetisa e diplomática chilena. Foi uma destacada educadora que visitou México (onde cooperou na reforma educacional), Estados Unidos e Europa, estudando as escolas e métodos educativos destes países. Ademais foi professora convidada nas universidades de BarnardMiddlebury e Porto Rico. A partir de 1933, e durante vinte anos, desempenhou o cargo de cônsul de seu país em cidades como Madri, Lisboa e Los Angeles, entre outras. Sua poesia, cheia de calidez e emoção e marcado misticismo, foi traduzida ao inglês, francês, italiano, alemão e sueco, e influiu na obra criativa de muitos escritores latinoamericanos posteriores, como Pablo Neruda e Octavio Paz. Seus diversos poemas escritos para os meninos se recitan e cantam em muito diversos países. Em 1945 converteu-se no primeiro escritor latinoamericano em receber o @Premio Nobel de Literatura. Posteriormente, em 1951, concedeu-se-lhe o @Premio Nacional de Literatura. Filha de um professor rural e com uma hermanastra da mesma profissão, Gabriela Mistral, com temporã vocação pelo magisterio, chegou a ser diretora de vários liceos fiscais. Sua fama como poetisa (embora ela preferia se chamar "poeta") começou em 1914 depois de haver sido premiada em uns Jogos Florais por seus "Sonetos da morte", inspirados no suicídio de seu grande amor, o jovem RomelioUreta. A este concurso apresentou-se com o seudónimo que desde então a acompanharia toda sua vida. A seu primeiro livro de poemas, Desolação (1922), seguiram-lhe Ternura (1924), Devasta (1938), Lagar (1954) e outros.
Pablo Neruda (1904-1973)
Seudónimo, depois nome legal, de Ricardo Eliecer Neftalí Reis Basoalto, poeta chileno, considerado um dos mais importantes do século XX. Escrevia poesia desde muito jovem (o seudónimo começou a usá-lo quando mal tinha dezesseis anos). Gabriela Mistral iniciou-o no conhecimento dos romancistas russos, que o poeta admirou toda sua vida. Estudou para converter-se em professor de francês, sem chegar a conseguí-lo. Seu primeiro livro, cujas despesas de publicação sufragó ele mesmo com a colaboração de amigos, foi Crepusculario (1923). Ao ano seguinte, seu Vinte poemas de amor e uma canção desesperada converteu-se em um sucesso de vendas (superou o milhão de instâncias), e situou-o como um dos poetas mais destacados de Latinoamérica.
Entre as numerosas obras que lhe seguiram destacam Residência na terra (1933), que contém poemas impregnados de trágico desespero ante a visão da existência do homem em um mundo que se destrói, e Canto geral (1950), um poema épico-social no que retrata a Latinoamérica desde suas origens precolombinos. A obra foi ilustrada pelos famosos pintores mexicanos Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros. Como faz póstuma se publicaram, no mesmo ano de seu falecimento, suas memórias, com o nome de Confesso que vivi. Poeta enormemente imaginativoNeruda foi simbolista em seus começos, para unir-se posteriormente ao surrealismo e derivar, finalmente, para o realismo, substituindo a estrutura tradicional da poesia por umas formas expressivas mais acessíveis. Sua influência sobre os poetas de fala hispana foi incalculable e sua reputação internacional supera os limites da língua.
Em reconhecimento a seu valor literário, Neruda foi incorporado ao corpo consular chileno e, entre 1927 e 1944, representou a seu país em cidades da Ásia, Latinoamérica e Espanha. De idéias políticas esquerdistas, foi membro do Partido Comunista chileno e senador entre 1945 e 1948. No ano 1970 foi designado candidato à presidência de Chile por seu partido e, entre 1970 e 1972, foi embaixador na França. Em 1971 recebeu o @Premio Nobel de Literatura e o @Premio Lenin da Paz. Antes obtinha o @Premio Nacional de Literatura (1945).
Vicente Huidobro (1893-1948)
Escritor vanguardista chileno, fundador de seu próprio movimento poético e defensor entusiasta da experimentação artística durante o período de entreguerras.
Filho de mãe escritora, estudou em sua cidade natal, Santiago, e já desde pequeno mostrou um grande talento literário: seus primeiros poemas escreveu-os aos doze anos. Sendo ainda adolescente, publicou um manifesto no que recusava toda a poesia anterior a ele.
Transladou-se a Paris, onde cedo entraria em contato com a literatura dos poetas surrealistas GuillaumeApollinaire e Pierre Reverdy, junto aos quais fundaria a revista Nord-Sud. Distanciou-se pouco depois do surrealismo, ao não aceitar a opinião de que o artista é um mero instrumento revelador de seu inconsciente. Do mesmo modo, recusou o futurismo ao pensar, com certa razão, que uma vez que as massas se tivessem familiarizado com os achados do mundo moderno, os hinos futuristas à aeronáutica e aos arranha-céus, por exemplo, perderiam grande parte de seu valor.
Sua resposta a todos estes movimentos de começos de nosso século foi o creacionismo, uma corrente revolucionária que situava ao poeta à altura de um deus, dedicado a criar um novo tipo de poesia que concorresse com a natureza em local da refletir. Este conceito constituiu o eixo de sua obra poética, semeada de impactantes imagens, de yuxtaposiciones efectistas e de letras e sequências de palavras de caráter aleatório. Alguns de seus poemas recordam os caligramas de Apollinaire.
Em 1918, já em Madri (Espanha), fundou o grupo creacionista, e sua grande habilidade de comunicador contribuiu a estender o entusiasmo pela experimentação na Europa de entreguerras.
Com respeito a suas últimas obras, existem opiniões muito contrapostas. Assim, enquanto alguns críticos literários afirmam que se trata simplesmente da produção, muito pouco interessante, de um charlatão empenhado em promover sua imagem, outros, em mudança, encontram em Huidobro a voz de um poeta sério, capaz de se expressar com viveza, humor e grande inventiva, sobretudo em obras como Altazor ou a viagem em paracaídas (1931). Não por nada foi retratado por Picasso e Juan Cinza. Para não poucos, com GabrielaMistral e Pablo Neruda, constitui a trinidad da grande poesia chilena. Além de poemas, sua produção completou-se com novelas (Sátiro ou o poder das palavras, 1939), manifestos, ensaios (Ventos contrários, 1926) e obras teatrais (Gilles de Raiz, em francês, 1932). Como parte de suas ocorrências, escreveu seu próprio epitafio: "Abram esta tumba: ao fundo desta tumba vê-se o mar". Encontra-se sepultado em Cartagena (Chile), em frente ao mar.
Manuel Vermelhas (1896-1973)
Escritor nascido em Buenos Aires e incorporado à literatura chilena, ras radicar em Chile desde 1924. Sua obra principal é narrativa e carateriza-se por uma observação de meios e carateres própria do realismo, mas que supera as receitas tradicionais desta tendência. Abundam em suas novelas os desheredados da fortuna, os pequenos delinquentes e demais habitantes dos bairros pobres e marginales, retratados sem truculencia nem compaixão. De 1932 data suas inicial Lanchas na baía, à que seguem quatro novelas protagonizadas por uma sorte de heterónimo do autor, Aniceto HeviaFilho de ladrão (considerada seu trabalho mais típico e conseguido, 1951), Melhor que o vinho (1958), Sombras contra o muro (1964) e A escura vida radiante (1971).
publicou, assim mesmo, recopilações de contos como Homens do sul (1926) e bonete maulino (1968, em sua forma definitiva), um livro de poemas (Tonada do transeúnte, 1927) e um tomo de memórias, Imagens de infância (1955).
María Luisa Bombal (1910-1976)
Romancista chilena nascida em Vinha do Mar e morrida em Santiago. Se graduó em Filosofia e Letras na Sorbonne (o que lhe permitiu conhecer o surrealismo em auge na França), estudou arte dramático e violín. Introduziu o surrealismo na novelística chilena, mostrando, com pluma segura, mundos inexplorados, como a natureza feminina, e exercendo modos narrativos consequentes: imaginativos, simbólicos, sugerentes, patéticos. Obras principais: O último nevoeiro (1935), história da vida entre real e onírica de uma mulher em busca do amor perfeito; amortajada (1938), retrospección da existência de uma mulher morrida. É justamente célebre seu conto A árvore, aparecido com a primeira delas. Obras da escritora mereceram @premio da Municipalidad de Santiago e da Academia Chilena da Língua; suas obras foram traduzidas ao inglês, francês, alemão, sueco, português, japonês e checo.
José Donoso (1924- )
Romancista e cuentista chileno, nascido em Santiago. Viveu experiências juvenis como ovejero, operário portuário e oficinista, pese a provir de família acomodada; depois estudou literatura na Universidade de Chile e na de Princeton (EEUU), exerceu como professor no país e no estrangeiro; colaborou em Ercilla e outras publicações periódicas. Cultor da novela e o conto, partiu pintando a decadência da aristocracia crioula: Coroação (1958), simbólico retrato da senilidad de uma dama, para incursionar posteriormente na problemática existencial, com seus ingredientes de incomunicação e de busca de identidade: obsceno pássaro de a noite (1970), novela que enlaça histórias de seres ambíguos. Como integrante do boom da literatura latinoamericana contemporânea, atingiu ressonância internacional: suas obras traduziram-se a 17 idiomas, e algumas de suas novelas e contos levados ao cinema. É @premio Nacional de Literatura de 1990. Seu estilo guarda correspondência com sua temática, desafiante para o leitor comum.
Nicanor Videira (1914- )
Poeta chileno. Nasceu em San Fabián de Alico, zona agrícola de Chillán, no seio de uma família de artistas populares. O pai era improvisador de versos; a mãe, tejedora. Alternou seus estudos de matemáticas e física e seu exercício como catedrático nessas especialidades com o quehacer literário; cofundador da Revista Nova, ocasional cultor do conto e do ensaio, é, sobretudo, poeta. Inicialmente evocativo e sentimental em Cancioneiro sem nome (1937), mais tarde adotou em definitiva a linha que ele mesmo denomina 'antipoesía', revelação irônica e iconoclasta de um mundo problemático, feita em linguagem antirretóricocoloquial, com frequência surpreendente. Esta renovação de projeções internacionais, começa em Poemas antipoemas (1954) e prolonga-se em uma dúzia de obras mais. Obteve o @premio Nacional de Literatura (1969) e o internacional Juan Rulfo em sua primeira entrega (1991).
Humberto Díaz Casanueva (1906-1992)
Poeta chileno nascido e morrido em Santiago. Conquanto quando jovem desempenhou diversos modestos ofícios e entre 1941e 1973 serviu diferentes missões diplomáticas (El Salvador, Canadá, Estados Unidos, Peru, Itália, Egito, Argélia e organismos internacionais), sua condição de professor de Filosofia, doctorado em Jena (Alemanha) marca sua poesia, metafísicaexistencial, de alto voo mas hermética em seu estilo, "hirsuta e retraída" segundo ele mesmo. Suas obras principais são: O aventureiro de Saba (1926); O blasfemo coroado (1941); Requiem (1945), à morte de sua mãe; A filha vertiginosa (1954). Atingiram popularidade alguns de seus Poemas para meninos (1926), como O menino que quer ser marinheiro. Foi @premio Nacional de Literatura em 1971 e membro de número da Academia Chilena da Língua em 1985.
Baldomero Lillo (1867-1923)
Cuentista chileno nascido em Lota, centro mineiro próximo a Conceição e morrido em Santiago. Seu pai, José Nazario, administrador de minas, impulsionava a leitura diária em seu lar. O filho trabalhou nas minas de carvão e em labores de comércio, para ajudar à economia familiar. Em Santiago, foi servidor público administrativo da Universidade de Chile, prosseguiu suas leituras, vinculou-se com outros escritores na "Colônia Tolstoiana" e, depois de uma fugaz incursão na poesia, publicou os livros de contos Sub Terra (1904) e Sub Sole (1907). Os do primeiro denunciam principalmente a exploração, o sofrimento e a morte dos operários do carvão, em estilo direto, vigoroso, às vezes descarnado, patético, embora não faltam os temas campestre, amorosohumorístico e ainda urbano. Os do segundo, mais elaborados literariamente, premem as cordas dos costumbrista, o psicológico, o dramático, o indigenista, os costumbrista e inclusive o fantástico. Considerado maestro do conto em SuraméricaLillo foi traduzido ao inglês e outras línguas.
Alberto Blest Ganha (1830-1920)
Romancista chileno nascido em Santiago e morrido em Paris. Foi intendente de Colchagua (1864), deputado, ministro de Chile na França (1868-1887). Como escritor, embora inicialmente cultivou o verso e publicou artigos de costumes em diversas revistas, tem o principal mérito de haver sido o fundador da novela em Chile, com obras em que se combinam rasgos românticos e realistas: Martín Rivas (1862), sobre a ascensão social de um jovem de classe média; Durante a Reconquista (1897), novela histórica do período 1814-1817; O louco Estero (1909), com gratas reminiscências da infância. Sua habilidade para retratar personagens e descrever costumes valha mais que seu estilo, às vezes insuficientemente cuidado e propenso a galicismos. Deixou também uma comédia: O chefe de família (1858).
Isabel Além (1942- )
Romancista e jornalista chilena nascida em Lima, Peru, onde seu pai se encontrava destinado como diplomático. Assistiu a diversos colégios privados e viajou por vários países antes de regressar a Santiago de Chile para concluir seus estudos e trabalhar na Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO), organismo das Nações Unidas. Posteriormente trabalhou como jornalista, escreveu artigos sobre temas sumamente polêmicos e também fez cinema e televisão.
Além se exilió em 1973 e buscou refúgio em Caracas, Venezuela, quando seu tio Salvador Além, presidente de Chile, morreu durante o golpe militar encabeçado pelo General Augusto Pinochet Ugarte.
No exílio escreveu sua primeira novela A casa dos espíritos (1982), uma crônica familiar ambientada no torbellino de mudanças políticos e econômicos acontecidos em Latinoamérica. A novela foi bem acolhida pela crítica, que viu nela certos elementos próprios do realismo mágico, uma técnica literária que consiste em misturar o real com o sobrenatural e cujo principal expoente é o romancista colombiano galardoado com o @Premio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez. Esta novela foi levada ao cinema pelo diretor dinamarquês Bille August. Além continuou sua exploração sobre questões pessoais e políticas em seus dois seguintes novelas De amor e de sombra (1984) e Eva Lua (1987), e na coleção Contos de Eva Lua (1992). foi uma das primeiras romancistas latinoamericanas que atingiu fama e reconhecimento a escala mundial. Seu exílio concluiu em 1988 quando os chilenos derrotaram nas urnas ao ditador Pinochet e elegeram um presidente democrático. Em 1995 publicou Paula, um livro de lembranças dedicado a sua filha.

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