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Tuesday, December 15, 2015

Fui ameaçada!!! Tenho prazo pra emagrecer

Hoje eu decidi começar esse tal desse projeto verão que está na minha lista desde 1988 ou seja, ja se foram 26 verões, caminhando pro vigésimo sétimo. Mas beleza, minha mulher me ameaçou HAHAHA se eu não emagrecer até junho ela vai pedir o divorcio







.

Então beleza, eu posso dizer uma coisa, essas merdas dessas comidas gostosas apavoram minha vida, mas eu comecei o dia cagado, comi pizza com coca cola, penso que é uma despedida, afinal, quero evitar essas coisas por um bom tempo, pelo menos até março. 3 meses sem refrigerante e carbs.



AHHHHHHHHHHHHHH como viver a vida sem essas alegrias?



Mas enfim, vou escrever esse jornal, descrevendo os momentos de abstinência, depressão, medo, tudo o que uma reabilitação oferece, afinal, são 70 dias que tenho que ficar sem pra tentar me acostumar. QUÍMICOS ????? ONDE VOCÊS ESTÃO????



Preciso de ajuda, acho que eu deveria sair pra correr aqui na praça que tem aqui do lado HAHAHAHA eu ri, acho que tenho que baixar de peso pra depois pegar firme na maromba

Mas isso é o que eu penso ....
E eu não penso em coisas saudáveis



De todos os modos, vamos ver o que vai acontecer ... mas nessa dieta não vou medir nem pesar, apenas quero entrar nas roupas e caso seja bem sucedida, postarei o antes e o depois HAHAHAH se não, não!

Monday, December 14, 2015

Do's and Dont's de relacionamentos. O que eu fiz de errado e não faço mais, ou que ainda penso em fazer e não deveria

As vezes a gente nem tem por onde começar, mas quando vê .. ja começou. Hoje, depois de algum tempo resolvi escrever um pouco sobre prioridades, linhas de pensamentos ... pra ser mais clara. Hoje, depois de 5 anos eu vejo o quanto minhas linhas eram curvas, segmentadas ou as vezes simplesmente não existiam. Afinal, ninguém gosta de ser analisado ou olhar pra trás e ver o tanto de coisa que fez errada, mas eu posso escrever varias delas ... mas o mais importante que alem de destacar esses erros posso dizer também o que aprendi com eles.

Em uma briga, ficar quieto, não dizer nada e depois descascar o abacaxi na internet não te leva a lugar nenhum.

Por que digo isso? Bem ... é simples, guardar sentimentos é a coisa mais triste que você pode fazer consigo e com a pessoa que está ao seu lado, essa merda de ideia que a gente tem de " será que ela esta pensando tal coisa" é simplesmente inútil. Mas claro, só aprende quem já tomou no nariz. Tem algo pra dizer ... diga! Quer falar mas não tem coragem? Fale! ninguém vai te morder e se a pessoa que estiver ao seu lado for incapaz de compreender o que você sente é porque talvez ela nem deveria estar, não é verdade?

Ninguém me ama, ninguém me quer.

Bom ... você ama? Você quer? Pare de ser a ultima bolacha ou biscoito do pacote! As pessoas assim como você tem sentimentos, procurar alguém não ofende, não machuca, apenas alivia o coração, porque nesse vida ... cobrar é muito fácil, difícil é se olhar no espelho e fazer algo de diferente.

Não adianta nada discutir com pessoas que .. claramente não vão mudar o ponto de vista delas.



Está mais do que claro que nesse mundo conseguimos diferenciar pessoas. Sabemos as quais são flexíveis, as quais são fechadas e ainda as que estão no meio termo. Não adianta eu entrar na igreja e pedir pro padre celebrar meu casamento não é? Vamos ser um pouco lógicos! As vezes temos que reconhecer os momentos que perdemos, estamos errados ... ou talvez não estejamos, apenas estamos frente a frente com pessoas que não compartilham o mesmo esquema. Por exemplo, uma pessoa religiosa não vai me convencer de que o celibato para o homossexual é a melhor opção, assim como eu não vou convence-lo de que  amor é amor em todos os casos, vamos ser práticos!


Tentar trazer a paz pro mundo ( ironicamente falando ... tentar ser amigo de todos, ser amigo de ex ... )

Tem coisas na vida que não dependem apenas de você, sofrer realmente é opcional. Você pode passar a vida tentando e ainda assim não vai concluir nada. Viva e deixe viver, maturidade falará, mas claro ... passar por tudo isso é normal, você vai superar e sim, você é mais forte do que acredita.



Errei tentando acertar.

Primeiro, não conserte, as coisas se consertam sozinhas e naturalmente. Falar demais, implorar demais, fazer demais acaba colocando a pessoa em questão em uma zona de conforto e pior, faz de você automaticamente um taletinho, afinal, ela sabe que independente de qualquer coisa você estará sempre la. Não gente ... as coisas não são assim. Faz bem pro nosso ego ser querido, procurado, amado, mas quando você vê que não tem balance nisso, algo anda mal e você tem que restaurar o equilíbrio da força


Jamais compararás.

Isso deveria ser um mandamento! A pior coisa que existe é comparar e ser comparado. Não somos mercadorias, não estamos a venda, então não há necessidade de comparação. Se não esta bom, pula fora, se esta bom, fique feliz e ressalte as qualidades. Assim as pessoas vivem mais felizes e você tem menos dores de cabeça e noites de choro.


O que começa em caos, termina em caos.

Acho que isso já diz muito, não? O que começa de uma maneira "ruim" vai acabar igual, exemplo " você sacaneou alguém pra ficar com a pessoas, começou seu relacionamento de uma traição, enfim, nada disso vai funcionar, acredite,



Aprenda que nem todo tipo de dependência é ruim.

Muitas pessoas dizem que é péssimo ser dependente. Na verdade se olhar por outro angulo ... não é! Quanto mais independente você for do seu companheiro ou companheira mais fácil sera jogar tudo pro alto. Antigamente os casamentos funcionavam porque as mulheres dependiam e os maridos também de certa forma ... não estou sendo machista, mas o fato de depender de alguém emocionalmente, financeiramente que seja faz com que você seja mais flexível a problemas, e que não saia batendo a porta por qualquer coisa. As pessoas se tornaram independentes demais, acho que  até delas mesmas ... tanto que hoje é mais importante quantas curtidas você tem, do que passar sua noite ouvindo seu parceiro contar como foi o dia dele.

Bom, encerro com isso, porque assim como todos mundo eu tenho vida né, então gente bonita, paciência, respeito, tolerância, vamos amar mais ... amar de verdade ... porque paixão é legal, mas o mais legal ainda é transformar em amor :)








Friday, August 14, 2015

È muito recalque minha gente!!!!

A palavra da moda dos ultimos anos é RECALQUE, agora eu me pergunto, por que cada dia mais e mais pessoas sentem esse tal de recalque e por que desejamos tanto assim as coisas alheias? HAHA eu realmente dou risada, porque quando abro o facebook ou instagram tem sempre alguem postando coisas sobre recalque

Mas será mesmo, tem aquela fulana que posta foto de comida o tempo todo, e intercala com fotos dela na academia, malhando pra voltar o que na cabeça dela era um corpo bom, e claro, se você rir ou falar qualquer coisa é recalque


Tem aquela nega que vive postando foto dela com o namorado feio e gordo que na cabeça dela todo mundo deseja e obvio, se falarmos qualquer coisa é recalque do amor e sinceridade que eles compartilham, que o amor deles é mais forte que qualquer inveja e recalque, mais forte que tudo e não adianta tentar destruir não, nem tente porque não vai conseguir ... HAHA eu nem falo nada, apenas lamento, mas curto, porque se não o fizer é recalque



Ainda tem o aspirante a modelo, velho, solteirão e mais batido que figurinha de bafo, vive postando as fotos de quando achava que era famoso, vive de aparencias e de passado, ninguem esta aos seus pés e se você falar qualquer coisa ou der um toque do quanto o nego esta sendo ridiculo, é recalque



Não podemos esquecer daquela amiga ou amigo miche que faz a linha boleto aéreo, faz o corpo dos velhos por aí e ganha viagens, carros e muito dinheiro, claro que se não vemos o AMOR que existe entre eles também é recalque



Enfim, tem muito mais, é só prestar atenção nas redes sociais, mas no meu caso, mantenho todos lá, rir ainda é o melhor remedio, porque se eu não seguir essas pessoas ... vai ser o que? HAHA

Sunday, August 9, 2015

Eu já disse que amor se escreve com a minusculo!

Hoje eu estava somente pensando, enquanto via a fina chuva de inverno cair, como o amor consegue ser tão bucólico? Eu não sei, cada um vê de um jeito, conheci pessoas inclusive que nunca viram, e essas minha gente, são as mais apaixonaram, falam "eu te amo" com a mesma facilidade que o Mc Catra tem filhos, mas não vamos desviar o foco, vamos falar um pouco dos tipos de amor ...

"amor $em intenções"

Esse acho que é o mais comum, se a ocasião faz com que você ame alguém, você vai lá e faz, puro e simples interesse, amamos aquela pessoa que nos dá carona, nos leva nos lugares, pagam as coisas, aquela pessoa querida começa a ser tão fundamental em nossas vidas que viver sem isso é como não ter mais o seu querido mordomo que vai levar o papel pra você no banheiro.



"amor estradeiro"

Aquele amor maravilhoso de fim de balada que você só percebe que encontrou quando não tem um filho da puta pra te levar pra casa, ai você acaba tendo que usar seu corpo de isca, mas vale a pena né? pra quem mora um pouco longe esse amor é o mais aceitavel, e nos faz ir e vir



" amor de substituição"

Ohhh doce amor, aquele que aparece quando menos percebemos, que simplesmente apareceu e tomou o lugar que estava vazio em seu peito, aquele amor onde você apenas escolheu o primeiro que quis te bancar e agora anda linda e fina por ai, batendo cabelo com o boy do lado, esbanjando charme e cantando por ai "to the left, to the left"



"amor amigo"

Esse tipo de amor se divide em duas categorias, começando na friend zone que sofre uma mutação para amor amigo, aquela pessoa que conhece seu passado, sabe o filho da puta e monstro que você é, as cachorradas que você faz, o que você comeu ontem, o que você vai comer amanhã, avisa quando seu dente esta sujo, jura por todos os santos que jamais te pegaria, mas quando a bebedeira é forte, declarar-se é inevitável



" all I wanna do is fuck your body"

Aquela pessoa que é a ultima da lista dos seus contatos, que não serve pra nada,apenas pra uma foda ocasional, que de tanto você chamar, pagar, comprar ou sei lá o que, o boy ja acha que tem um tipi de contrato que quando ele quiser, ele vai la parcelar o tenis que tanto queria e você paga.



"amor de redes sociais"

Aquele amor que nasce com uma cutucada e termina com um encontro, porque a gente só ama se estiver online, porque a popularidade a gente não leva pra vida real, e como não pra andar por ai com um sinal tipo "the sims" na cabeça mostrando quantas curtidas você tem, não dá pra amar né? por isso amamos apenas online



"amor de inveja"

Doce amor que só acontece porque todo mundo que você conhece na vida namora menos você, ai você encontra um fulano pra levar de boneco por aí e mostrar o boy pra sociedade dizendo que é o amor da sua vida e que você ama muito, ai quando todos terminam, você também termina,, porque afinal, era apenas uma fase..."



Por agora é isso, logo eu lembro mais, depois disso pensem bem se seu amor é com maiúscula ou minuscula.


Friday, July 24, 2015

Amor, ideia fixa, paranóia ou orgulho?

Hoje a ideia do nosso post é sobre paranóias que todos nós temos quando levamos a bota, mas não estou falando de uma bota qualquer, estamos falando da bota certeira, que bate tão fundo capaz de quebrar seu coração, ou não. Então decidimos listar as seguintes situações, veja se seu relacionamento se encaixa em uma delas  :

Ela vai mudar


Claro que vai, ja mudou! \Aquele namoro onde você acha que está dando tudo e ela NÃO esta dando nada, você se preocupa, cobre de mensagens de bom dia, eu te amo e no máximo que a nega faz é escrever "bom dia" sem emoji, sem nada, apenas seco, e essa mensagem na sua cabeça quer dizer " ela está brava comigo, está seca, acho que ela não gosta que eu mande mensagem"... pois é, ou as vezes ela não demonstra sentimentos e vocês vivem tendo DRs que no fundo são desnecessárias e ai você esta pronta pra terminar, porque você Diz " VOU TERMINAR ESSA BOSTA, JA NÃO AGUENTO MAIS SER TROUXA, ELA SÓ PISA EM MIM ..." E esse pensamento continua, até ela dar pra você, ai passa, vocês se amam novamente e você acha que ainda tem jeito, logo ela decide do nada que não dá mais e que vocês não servem, BOTA! aiiiii de quebra você vai pro bar e passa seus dias se apaixonando pela garrafa, aquele termino silencioso, como se fosse tivesse culpa do que aconteceu ...



Ela me traiu

Situação mais e mais conhecida por todos, aquela traição que é descoberta ou até mesmo confessada, aquele momento do perdão, juras de amor e a promessa de que não vai acontecer, ai você vai perdoa, mesmo sabendo de todos os defeitos e problemas você acredita que a pessoa vai mudar. A PESSOA NÃO MUDA, ai, quando você acha que esta tudo bem, ela ai e faz outra vez e pior, te da a boa porque decidiu ficar com a outra, que legal né? Ai depois disso você vi pro barzinho e vê as duas bonitas juntas e você tomando aquela birita que desce rasgando, mas ainda sem saber se vai ter cu pra ir la bater boca, uma vergonha a menos, por favor



|Fui a ultima a saber

Aquele momento em que você namora, coloca todo seu Sentimento em uma pessoa que na verdade esta com você por estar, porque o grande amor da vida ela é outra e você se odeia por estar com ela porque na sua cabeça um dia ela vai te amar igual amou a ex, doce ilusão, e numa linda manhã ela termina com você porque cansou e quer coisas novas, FAIX FAVOR! Tem coisa que seu humor não aguenta e depois quando acha que superou, vai pro bar e ai como decostume, alguem conta que ela esta namorando e super apaixonada ... sua reação é ...





DEPOIS DE MUITO PENSAR CONCLUO > esse momento de dor que você sente, caso se encaixe em qualquer uma das situação, não se engane bobinha, não é amor, é orgulho ferido, ideia fixa e paranóia, amor é outra coisa! E claro, sempre que você for dar vexame ou fazer das suas, não se esqueça, conte sempre com sua boa amiga, ela vai te ajudar, ou pelo menos impedir que você desça tão baixo




Monday, June 1, 2015

Vingança

Hoje vamos escrever sobre o perdão, como é lindo né? Estabelecer um estado zoroastra e tranquilo e aquela paz interior que vai tomando conta ... grande merda, em relacionamentos, não necessáriamente amorosos, mas em relacionamentos é importante saber perdoar, mas o mais importante é saber se vingar, isso sim!

Ai você se pega comparando sua vida com a das outras pessoas, porque a fulana lá tem carro, apartamento, o fulano esta viajando pelo mundo,não sei quem casou, não sei quem tem filho, o outro la ta com um puta de um emprego em uma multinacional e você esta em casa, pra piorar, ta tanto sem ter o que fazer que fica pulando de blog em blog lendo babaquice de outra pessoa que se encontra na mesma situação, eu no caso. AHAHAHA, mas isso jpa faz parte da minha vida, passar a tarde escrevendo bobagem, tomando cafe, mas enfim, você pensa, " será que sou um filho da puta invejoso?" Ahn, eu acho que não, porque eu não desejo as coisas dos outros, apenas queria saber que a vida de todo mundo da certo e a minha continua essa merda, mas acho que continua essa merda porque eu passo muito tempo em redes sociais ...

pateticamente falando ainda sobre a parte da vingança, existem várias maneiras que nos vingamos nesses tempos modernos, então vamos abrir as opções que nos enviaram por email,lembrando que você também pode enviar sua ideia de vingança, pode ser de ex fdp,pode ser de chefe babaca, pode ser das biscates que dão encima da sua mulher e por ai vai ...

Declarada: Aquele tipo de coisa que você não precisa esconder, você odeia a pessoa, todo mundo sabe, ela sabe e você faz questão de deixar claro que odeia a presença dela todas as vezes que vocês se encontram

Guerra Fria: Aquele tipo de vingança onde ninguém fala, mas se odeiam por dentro, mas nesse momento chega o ponto da verdade, Você joga na cara da pessoa que ela é uma merda e que você esta de saco cheio, mas depois, como você é um bundão tenta consertar o que disse e volta naquele joguinho estupido

Sexual : Aquele tipo de vingança que você adora, quer dizer, pelo menos pensa que sim, briga com o namorado ou com a namorada e vai comer ou dar pro primeiro ou primeira que aparecer, depois toma todas e volta como se nada tivesse acontecido, de alma lavada, ou melhor, de calcinha gozada



Digital : Esse é o pior tipo, porque o cidadão ou cidadã não tem bolas suficientes pra enfrentar as coisas e conversar e acha que USANDO O CAPS VAI XINGAR, VAI BRIGAR, VAI GRITAR, VAI FICAR SEM FALAR, VAI ESTRANGULAR ... mas no fim, pura babaquice




Enfim, vou parar por aqui, porque essa vingança digital me lembrou varias DRs que eu tive e que eu me vi nesse bonequinho, HAHAHA enfim, evoluimos, qualquer outra vingança, mande pra nós





Sunday, May 31, 2015

Os 5 estágios humanos

Por razões que ainda desconheço passei a observar os estágios que passamos em momentos de nossas vidas, como pra ser mais facil entender o conceito, vamos dar o exemplo do ultimo post, um termino de namoro, então você vai passar por 5 fases

Negação : Essa é a fase onde você não aceita que seu namoro terminou e vai até a casa da fulana bater boca, ela te chama pra bater boca, você quer entender onde errou ou ela quer entender onde errou e não aceita a decisão tomada querendo uma "justificativa" boa para o termino, claro que você não vai encontrar uma justificatia que a deixe feliz ou vice-versa porque essa é a parte da negação então nada fará sentido e máximo que vai acontecer é você se sentir um lixo e claro, não será sempre sua resposta, porque na sua cabeça vocês ainda namoram

Raiva: Ai nesse momento você começa a lembrar de todas as coisas que a filha da puta fez pra você e você sente raiva de ter passado por tudo e ainda levar a bota, porque aquela filha da puta não tinha o direito de fazer isso com sua vida e a raiva começa a ganhar forças nos primeiros 2 dias, e acredite, sua ex não terá paz de tantos desejos "bons" que você vai mentalmente enviar a ela



Barganha: Depois da raiva e dos dois dias, o termino está no dia 5, o dia em que você volta a falar com ela achando que podem resolver, você prometendo coisas, dizendo que vai mudar, que vai ser do jeito que ela quer, que você faria qualquer coisa por ela, que você vai parqar de ver seus amigos, que você vai ser o brinquedinho dela, tudo em nome do "amor".



Depressão: Depois de 10 dias você começa a ver que não tem jeito, e chorar pe a unica coisa que você pode fazer, não há conversa, apenas choro, tudo você lembra da pessoa, musica, comercial de ração pra cachorro, toque de celular, e você não sai mais de casa, não corta as unhas, não lava o cabelo, vira praticamente um Yeti.



Aceitação : Depois do décimo quinto dia você ja começa aceitar que foi melhor assim e que mulher é igual biscoito, vai uma vem oito e que não vai ser tão mal ficar solteira porque afinal você pode aproveitar seus amigos, beber, sair por ai sem dar satisfações, começa a ver a parte boa do negócio todo


Bom galera, esses são os estágios e podem ser aplicaveis a qualquer pessoa ou situação, apenas usar a boa e velha imagnaçâo, se você não tem, sinto muito, eu menos, agora vou assistir Rambo porque está frio e esses estágios já dancei de tras pra frente e de frente pra tras! Beijos

Thursday, May 28, 2015

Karma ou Ciclo?

Sabe aquele beijo, aquele beijo que começa sem perceber, os labios dela tocando os meus, quase que entre abertos, aquele beijo  onde a respiração comanda, sentindo a temperatura de seu corpo na saliva. Aquele beijo que deixa seu corpo com febre, um calor que te amolece, aquele beijo molhado o suficiente pra se tornar unico, aquele beijo em que você sente o arrepiar da pele dela, respiração, tato, tudo dentro de um beijo. Aquele beijo que desperta seu corpo deixando a linguagem corporal dominar seus sentidos, sua razão. Ela passa a ser a extensão do seu corpo, como se estivesse em suas veias, pulsando, aquele beijo quase que sem abraço, aquele beijo simples, aquele beijo simples. Aquele beijo que prende e que parece eterno, mas aquele beijo durou apenas o minuto que levei para abrir meus olhos e ver que ela já não estava ao seu lado, aquele beijo que ficou guardado, aquele beijo que te abandona pela manhã, mas volta eloquentemente pela noite. O desejo mais profundo, seu segredo, seu desejo, sua criptonita, aquele beijo ...
Era dessa maneira que eu me sentia todas as manhãs, sentia que o ar estava denso e parado, como se me faltasse algo para respirar, uma sensação que eu tinha que conviver todos os dias, pelo menos por enquanto eu vivesse.

Haviam dias bons, onde as horas apenas passavam e os pensamentos não me atormentavam, dias em que eu respirava, sorria, trabalhava, dias, apenas dias, mas aí haviam todos os outros, onde conseguia ver seu rosto em cada desconhecido, em cada cartaz em cada memória. Todas as manhãs que acordava na ansia de um beijo, de um abraço ou pelo menos de uma troca de olhar, era como se eu a tivesse colocado em um pedestal, onde nada e ninguém pudesse tirá-la. As vezes eu me pergunto como uma pessoa pode causar esse tipo de sensação, esse tipo de delirio, mas penso que eu tenho tendencias exacerbadas a poesia, e um bom poeta tem que passar a vida sofrendo.

Eu decidi sair do raio do calor, não posso mais com essa sensação, fugi, me guardei em um país gelado, onde eu sei que o sol não vai me fazer lembrar, o calor, a febre, nada disso, porque o frio me faz esquecer, me faz esquecer do toque, do gosto, do cheiro, daquela memória que foi simplesmente esquecida.

Gostaria de saborear um café, sem pensar em nada, mas o meu desafio é esse, esperar o tempo, esperar apenas, mesmo eu apenas aprendendo com a vida sei que meu coração foi quebrado e depois de todos esses anos eu ainda não consigo juntar os pedaços, tenho que enfrentar o tempo, mas ai eu olho pra tras e me perco entre lagrimas e recordações vazias, minhas apenas, somente minhas. Não tenho noticias, não tenho nada, só tenho a minha memória que insiste em trabalhar contra mim todos os dias desde então, sim ... dias, porque cada dia é um passo, uma recuperação.

As vezes meu sorriso esconde o que realmente está dentro de mim, como uma máscara, a mesma que uso todos os dias, a mesma máscara que me faz sobreviver nesse caminho de pedras, aí simplesmente alguém interrompe meus devaneios perguntando se eu gostaria de um pouco mais de café, meu sorriso é franco e volto pra realidade, e esses pensamentos apenas se tornam pensamentos, coisas que se foram.

penso que eu saiba pouco demais pra escrever o resto da minha vida nisso, nessa simples memoria, gostaria de ser livre, mas acho que não dessas lembraças, mas de mim mesma, porque na verdade estou sendo prisioneira das minhas proprias vontades e sentimentos, está tudo dentro de mim, descobrir, viver, sonhar. São esses dias, esses poucos dias que me fazem sorrir, esses dias bons,como agora, como esse momento lucido, tudo esta bem, é só mais um dia.

Foi dentro desses dias que eu redescobri você, como se tudo o que eu tivesse sentido alguma vez simplesmente desaparecesse, meu coração não era mais escravizado, ele batia por si só, como se tudo o que uma vez eu jurei não sentir tivesse voltado abruptamente a mim, como se tudo o que eu achava ser mentira uma vez mais poderia ser verdade, você sempre esteve perto, juntando suas cores com as minhas, as minhas cores tão vazias e cinzas, e com um simples beijo todas as minhas duvidas se transforamaram em esperança, e sabe aquele beijo? Era apenas um beijo.

O amor pode ser engraçado, mas eu definiria o amor como esperança, um sentimento lindo que poucos experimentam, uns por medo, outros por simples incompatibilidade, mas quando ele acontece, todos os beijos que passaram se tornam simples beijos.




Monday, April 20, 2015

Capitu, estudo de personagem


Maria Capitolina Santiago (Capitu, como é conhecida), é uma personagem do livro Dom Casmurro de Machado de Assis (1839-1908), publicado em 1899 ela rodou muito bolsinha

Penetrou no imaginário coletivo como tipo feminino, justificando estudos psicológicos e literários. Segundo Maria Lucia Silveira Rangel, Capitu é a personagem "mais discutida, a mais famosa, e seria repetição falar sobre a grande dúvida em que o escritor deixa o leitor sobre o adultério da esposa de Bentinho – o romance abre-se num leque com opções a favor ou contra o fato." (LB – Revista Literária Brasileira, nº 17).
O ciúme de Bento Santiago, o Bentinho e mais tarde Casmurro, seu esposo, a todo instante conjecturava sobre seu caráter, contribuindo para a essência enigmática da “criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo, desciam-lhe pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheirava a sabões finos nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula. Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos”. Foi pelos olhos profundos e inexplicáveis, diferentes conforme as circunstâncias, que Capitu, mulher de personalidade forte e envolvente, se consagrou, deixando na literatura brasileira uma marca inconfundível: "olhos de cigana oblíqua e dissimulada" ou "olhos de ressaca" (descrição influenciada pela opinião de sua mãe, tia e um agregado, que não desejavam o casamento), segundo o parecer do marido ciumento, o sr. Bento Santiago, vulgo "Dom Casmurro".
No romance machadiano, protagonizado pelo casal, o narrador constrói uma narrativa ambígua por natureza, fazendo com que o leitor ora duvide, ora acredite na inocência de Capitu, acusada de adultério pelo marido, ex-seminarista e advogado. O sacerdote e o jurisconsulto se unem para condenar a esposa, num tribunal de provas refutáveis e inconsistentes. O veredicto final fica por conta do leitor, mas é o próprio acusador que a absolve, na mesma medida que a condena: "Capitu era mais mulher do que eu homem". De fato, a grandeza de Capitu nos seduz e se torna um exemplo de força, coragem, audácia em pleno século XIX.


Capitu, conhecida por seus olhos de ressaca e Bentinho com sua insegurança em relação à ninfa (como a chama no primeiro beijo do casal), nos faz lembrar dos nossos próprios medos e receios. E o fim do livro nos deixa uma dúvida: afinal ela traiu ou não Casmurro?

O assunto da 'culpa' ou 'inocência' de Capitu é fonte de permanente discussão. No romance, o foco narrativo está centrado em Bento Santiago, o Dom Casmurro, favorecendo, portanto sua visão de que ela seria, de fato, adúltera. A escritora Lygia Fagundes Telles, por exemplo, que chegou a publicar artigo demonstrando a culpa de Capitu, em 2009 declarou ter percebido, afinal, que Capitu era inocente. O debate em torno dessa personagem criada há mais de um século é uma demonstração da força criativa da ficção de Machado. Muito já se debateu sobre a personalidade de Capitu. Um grupo de estudantes de Direito brasileiros inocentou a personagem da acusação de adultério por "falta de provas".

Friday, April 17, 2015

Sonho de uma noite de Verão - Completo

A Midsummer Night's Dream (br/pt: Sonho de uma Noite de Verão) é uma peça teatral da autoria de William Shakespeare, uma comédia escrita em meados da década de 1590.

Não se sabe ao certo quando a peça foi escrita e apresentada ao público pela primeira vez, mas crê-se que terá sido entre 1594 e 1596. Alguns autores defendem que a peça possa ter sido escrita para o casamento de Sir Thomas Berkeley e Elizabeth Carey, em Fevereiro de 1596.

Não existe uma fonte direta que tenha servido de inspiração para a peça, ainda que se possam encontrar elementos relacionados com a mitologia greco-romana e respectiva literatura clássica. Por exemplo, a história de Píramo e Tisbe é contada por Ovídio, nas suas Metamorfoses, assim como a transformação de Fundilhos em burro se pode relacionar com O asno de ouro de Apuleio. Pensa-se que Shakespeare tenha escrito o "Sonho de uma noite de verão" sensivelmente ao mesmo tempo que o Romeu e Julieta e, de facto, existem muitos pontos de contacto entre as histórias: Egeu quer casar Hérmia à força com Demétrio, assim como Píramo e Tisbe acabam mortos por questões de amor, ainda que numa perspectiva cômica. Algumas escolas que ensinam teatro usam um trecho dessa peça para apresentacões

Personagens

Teseu - Duque de Atenas
Egeu - Pai de Hérmia, quer que a mesma case-se com Demétrio;
Hérmia - filha de Egeu, apaixonada por Lisandro;
Lisandro - a­pai­xo­na­do de Hér­mia;
Demétrio - a­pai­xo­na­do por Hér­mia;
Helena -apaixonada por Demétrio
Filóstrato - diretor de festas na corte de Teseu;
Oberon - Rei dos elfos,e esposo de Titânia
Titânia - Rainha das fadas e esposa de Oberon
Puck - elfo, causa muitas confusões com suas travessuras na floresta;
Pedro Pinho ou Marmelo - artesão, diretor da peça que será apresentada no casamento;
Zé Bobina ou Fundilhos - tecelão, fará o papel de Píramo;
Francisco Flauta ou Flauta - remenda-flores, fará o papel de Tisbe;
João Caldeira ou Focinho - caldeireiro, fará o papel de luar;
Esgalgado ou Faminto - alfaiate, fará o papel de muro;
Esmerado ou Aconchego- marceneiro, fará o papel de leão;
Hipólita - rainha das amazonas, noi­va de Teseu;
Teia-de-aranha - fada;
Grão-de-mostarda - menino da India transformado em elfo por Oberon
Flor-de-ervilha - fada;

A história se inicia com o Duque Teseu, que se prepara para casar com Hipólita. Antes do casamento, Teseu é chamado para resolver uma disputa amorosa envolvendo a romântica Hermia e seu pai Egeu. Hérmia ama Lisandro, mas Egeu tem a ideia de forçar Hérmia a Casar ela com Demétrio; Teseu então decide que Hérmia tem até seu casamento com Hipólita para escolher seu destino: casa-se com Demétrio, morre ou converte-se no altar de Diana e abandona a companhia de homens para viver em solidão. Lisandro propõe à sua amada que ambos fujam de Atenas, e a mesma concorda. Hérmia conta seu plano pra sua amiga Helena, que morre de amores por Demétrio. Helena acaba informando à ele da fuga, a fim de ficar sozinha com ele na floresta.


Os quatro então entram em uma floresta povoada por elfos, fadas e outros seres encantados. O Rei dos Duendes, Oberon, arma com Puck, um elfo, um plano extraodinario envolvendo uma flor mágica, que fará com que qualquer pessoa se apaixone pelo primeiro que ver pela frente seja rato,cobra ou leão, com a intenção de pregar um peça em Titânia, Rainha das Fadas. Isso faz com que ela se apaixone perdidamente por um burro.

Enquanto isso, um grupo de artesãos que também são atores amadores ensaiam uma peça para o casamento de Teseu, "A mais lamentável comédia e a mais cruel morte de Píramo e Tisbe". Fundilhos, o mais egocêntrico do grupo, acaba sendo transformado por Puck em um burro falante, pelo qual Titânia se apaixona por culpa da flor mágica. Puck também arma outras confusões que levam Lisandro e Demetrio a caírem de amores por Helena, deixando Hermia de lado.

O escritor Shakespeare se refere como o lado escuro do amor. Ele escreve que as fadas fazem a luz do amor confundir os amantes e pela aplicação de uma poção do amor para os olhos de Titânia, forçando-a a se apaixonar por baixo como um burro. Na floresta, os dois casais se deparam com problemas. Lisandro e Hérmia são preenchidos por Puck, que proporciona algum alívio cômico na peça por confundir os quatro amantes na floresta. Durante a peça Hérmia usa um pequeno bastão flexível para satisfazer seus desejos sexuais, introduzindo a haste em sua cavidade anal com um movimento peculiar e repetitivo, quando é surpreendida por Teseu que insere em sua vagina seu pênis erecto

Apesar das obstruções das trevas e dificuldades, Sonho de uma Noite de Verão ainda é uma comédia de amor como Benedetto Croce indica. Ele escreve, "o amor é sincero, ainda não engana e é enganado, mas imagina-se ser firme e constante, e torna-se frágil e fugaz". Esta passagem, como a peça justapõe, uma idéia ao lado do outro. A peça é uma comédia, ainda que ela contenha idéias sérias. No final da peça, Lisandro e Hérmia, bem casado, assistem a peça sobre os amantes infelizes, Píramo e Tisbe, e são capazes de desfrutar e rir sobre a peça, e não perceber as semelhanças entre eles. Embora sua história é muito parecida com a de Píramo e Tisbe, ele não termina com a morte trágica. Lisandro e Hérmia são alheios ao lado escuro do seu amor. Eles não estão cientes dos possíveis resultados que poderiam ter tido lugar na floresta.

Maurice Hunt, presidente do Departamento de Inglês da Universidade de Baylor, escreve sobre a indefinição das identidades de fantasia e realidade, no jogo que possibilitam que "devaneio agradável, estupefacientes associada com as fadas do jogo". Ao enfatizar este tema, mesmo no contexto da peça, Shakespeare prepara a mente do leitor a aceitar a realidade fantástica do mundo das fadas e seus acontecimentos mágicos. Este também parece ser o eixo em torno do qual os conflitos ocorrem na peça. Hunt, sugere que é a quebra das identidades individuais, que leva ao conflito central da história. É a briga entre Oberon e Titânia, com base na falta de reconhecimento para o outro na relação, o que impulsiona o resto do drama da história e torna perigoso para qualquer um dos outros amantes a se unirem devido à perturbação da natureza causada por uma disputa de fadas. Do mesmo modo, esta falha para identificar e fazer a distinção é o que leva ao erro de um Puck conjunto de amantes para outro na floresta e colocar o sumo da flor nos olhos de Lisandro em vez de Demétrio.


Victor Kiernan, um estudioso e historiador marxista, escreve que é a maior causa do amor que esta perda de identidade local e que tem caracteres individuais são feitos para sofrer em conformidade: "Foi o culto mais extravagante de amor que atingiu as pessoas sensatas como irracional, e susceptíveis de ter efeitos duvidosos em seus acólitos". Ele acredita que as identidades em jogo não são tão perdidas como elas são combinadas para criar um tipo de neblina através da qual distinção torna-se quase impossível. Ela é impulsionada por um desejo de novos laços e mais prática entre os caracteres como um meio de lidar com o mundo estranho dentro da floresta, mesmo em relacionamentos tão diversos e aparentemente realista como o amor breve entre Titânia e Fundilhos: "Foi o força de maré desta necessidade social que empresta energia para relações ".

David Marshall, um estudioso da estética e Inglês Professor da Universidade da Califórnia - Santa Barbara, leva esse tema para uma conclusão ainda mais, apontando que a perda de identidade é jogada fora, especialmente na descrição dos seus mecânicos pressuposto de outras identidades. Ao descrever as ocupações da trupe de atores, ele escreve "Dois ou construir juntos, dois consertar e reparar um texturas e uma costura. Todos se juntam o que está distante ou consertar o que foi alugar, quebrado ou separarão ". Na opinião de Marshall, não a perda da identidade individual apenas borrões especificidades, cria novas identidades encontradas na comunidade, que aponta Marshall pode levar a algum entendimento dos pareceres Shakespeare sobre o amor eo casamento. Além disso, os mecânicos compreendem este tema, à medida que em suas partes individuais para o desempenho das empresas de Píramo e Tisbe. Marshall observa que "Para ser ator é dobrar e dividir-se, descobrir-se em duas partes: tanto a si mesmo e não a si mesmo, tanto a parte e não a parte". Ele afirma que os mecânicos entenda isso e que cada personagem, sobretudo entre os amantes, tem um senso de identidade individual, que estabelece para o maior benefício do grupo ou associação. Parece que o desejo de perder a individualidade e identidade em encontrar o amor de outra é o que move silenciosamente os acontecimentos de Sonho de Uma Noite de Verão. É o sentido primário de motivação e é ainda refletida na paisagem e clima da história.

Em seu ensaio "Pleasures Irracional, Queer Teorias e A Midsummer Night's Dream", Douglas E. Green explora as possíveis interpretações da sexualidade alternativa que ele encontra no texto da peça, em justaposição com os costumes proscrito social da cultura no momento da peça foi escrita. Ele escreve que o seu ensaio "não tenta reescrever Sonho de Uma Noite de Verão como um jogo gay, mas sim explora alguns dos seus" significações homoerótica ... momentos de perturbações e erupção nesta comédia de Shakespeare. Afirma que ele não considera que Shakspeare um "homem radical, mas que o jogo representava um mundo às avessas" ou "férias temporárias" que medeia ou negocia o descontentamento "da civilização", que, embora perfeitamente resolvida na conclusão da história, não resolve tão bem na vida real. Green escreve que os elementos sodomitas, homoerotismo, lesbianismo, e até mesmo a heterossexualidade obrigatória, na história deve ser considerada no contexto da cultura do início da Inglaterra moderna, como um comentário sobre a rigidez de "estética de forma cômica e ideologias políticas da ordem vigente.

A dominação masculina é um elemento encontrado na temática Sonho de uma noite de Verão. Lisandro e Hermia fogem para o bosque para uma noite onde não se encontram sob as leis de Teseu ou Egeus. Após a sua chegada em Atenas, os casais são casados. O casamento é visto como a última conquista social para as mulheres, enquanto os homens podem passar a fazer muitas outras coisas grandes e ganhar reconhecimento da sociedade. Em seu artigo, "A mulher dedicada a uma causa Imperial," Louis Montrose chama a atenção para os papéis de gênero masculino e feminino e normas presentes na comédia em conexão com a cultura elisabetana. Em referência ao casamento triplo, ele diz: "A celebração festiva em Sonho de Uma Noite de Verão depende o sucesso de um processo pelo qual o orgulho e o poder feminino se manifesta em guerreiros da Amazônia, a mãe possessiva, esposas rebeldes, e as filhas intencional são colocados sob o controle dos senhores e maridos. " Ele diz que a consumação do casamento é como o poder sobre as mudanças de uma mulher nas mãos do pai para o marido. A ligação entre flores e amor e desenhado. O sumo da flor trazido por puck pode ser visto como um símbolo do amor entre duas pessoas; Enquanto querem falam sobre as mulheres livres.


Existem pontos no peça, porém, quando há uma ausência de controle patriarcal. Em seu livro, Power em exposição, Leonard Tennenhouse diz que o problema em Sonho de Uma Noite de Verão é o problema de "autoridade ido arcaico." A lei ateniense, que exige uma filha a morrer se ela não faz testamento do pai está desatualizado. Tennenhouse contrasta a regra patriarcal de Teseu em Atenas com o de Oberon no mundo das fadas. A desordem na terra das fadas opõe completamente o mundo de Atenas. Ele afirma que em épocas de carnaval e festival, o poder masculino é discriminado. Por exemplo, o que acontece com os quatro amantes na floresta, bem como o sonho de fundo representa o caos que contrasta com a ordem política de Teseu. No entanto, Teseu não pune os amantes por sua desobediência. De acordo com Tennenhouse, perdoando os amantes, ele fez uma distinção entre a lei do patriarca (Egeus) e que do monarca (Teseu), criando duas vozes diferentes de autoridade. Esta distinção pode ser comparada com o tempo de Elizabeth I em que os monarcas eram vistos como tendo dois corpos: o corpo natural e o corpo místico. Sucessão de Elizabeth que é representada tanto a voz de um patriarca, bem como a voz de um monarca: seu pai, que afirmou que a coroa deveria passar para ela e o fato de que ela era filha de um rei. O desafio para a regra patriarcal em Sonho de Uma Noite de Verão espelha exatamente o que estava ocorrendo na época de Elizabeth I.
Falena,traça ou Libelulinha - fada;

Monteiro Lobato - Completo

Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro. "O Sítio do Pica-pau Amarelo" é sua obra de maior destaque na literatura infantil. Criou a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". Foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda América Latina. Metade de suas obras é formada de literatura infantil. Destaca-se pelo caráter nacionalista e social. O universo retratado em suas obras são os vilarejos decadentes e a população do Vale do Paraíba, quando da crise do café. Situa-se entre os autores do Pré-Modernismo, período que precedeu a Semana de Arte Moderna.

Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Com 13 anos foi estudar em São Paulo, no Instituto de Ciências e Letras, se preparando para a faculdade de Direito.

Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de 1898. A bengala tinha as iniciais J.B.M.L gravadas no topo do castão, então mudou de nome, passou a se chamar José Bento, assim as suas iniciais ficavam iguais às do pai.

Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, formando-se em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.

Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas, fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando muda-se para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô.

No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu".

Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores Coelho Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Entusiasmado compra a revista e, transformando-se em editor. Publica em 1918, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição com mais de mil representantes.

No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do movimento modernista.

Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando todos ao redor do "Sítio do Pica-pau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931.

Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.


O livro "Caçadas de Pedrinho", publicado em 1933, que faz parte do Programa Nacional Biblioteca na Escola, do Ministério da Educação, está sendo questionado pelo movimento negro, por conter "elementos racistas". O livro relata a caçada a uma onça que está rondando o sítio. "É guerra e das boas, não vai escapar ninguém, nem tia Anastácia, que tem cara preta".

José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.

Obras de Monteiro Lobato
Idéias de Jeca Tatu, conto, 1918
Urupês, conto, 1918
Cidades Mortas, conto, 1920
Negrinha, conto, 1920
O Saci, literatura infantil, 1921
Fábulas de Narizinho, literatura infantil, 1921
Narizinho Arrebitado, literatura infantil, 1921
O Marquês de Rabicó, literatura infantil, 1922
O Macaco que se fez Homem, romance, 1923
Mundo da Lua, romance, 1923
Caçadas de Hans Staden, literatura infantil, 1927
Peter Pan, literatura infantil, 1930
Reinações de Narizinho, literatura infantil, 1931
Viagem ao Céu, literatura infantil, 1931
Caçadas de Pedrinho, 1933
Emília no País da Gramática, literatura infantil, 1934
História das Invenções, literatura infantil, 1935
Memórias da Emília, literatura infantil, 1936
Histórias de Tia Nastacia, literatura infantil, 1937
Serões de Dona Benta, literatura infantil, 1937
O Pica-pau Amarelo, literatura infantil, 1939

Fábulas de Monteiro Lobato
O Cavalo e o Burro
A Coruja e a Águia
O Lobo e o Cordeiro
O Corvo e o Pavão
A Formiga Má
A Garça Velha
As Duas Cachorras
O Jaboti e a Peúva
O Macaco e o Coelho
O Rabo do Macaco
Os Dois Burrinhos
Os Dois Ladrões
A caçada da Onça

Jeca Tatu
É no livro "Urupês", que Monteiro Lobato retrata a imagem do caipira brasileiro, onde destaca a pobreza e a ignorância do caboclo, que o tornava incapaz de auxiliar na agricultura. O Jeca Tatu é um flagrante do homem e da paisagem do interior. O personagem se tornou um símbolo nacionalista utilizado por Rui Barbosa em sua campanha presidencial de 1918. Na quarta edição do livro, Lobato pede desculpas ao homem do interior.

Carlos Drummond de Andrade - Biografia e Bibliografia

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Cronologia:

1902 - Nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais; nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade.

1910 - Inicia o curso primário no Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito, em Itabira (MG).

1916 - Aluno interno no Colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, Belo Horizonte. Conhece Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco. Por problemas de saúde, interrompe seus estudos no segundo ano.

1917 - Toma aulas particulares com o professor Emílio Magalhães, em Itabira.

1918 - Aluno interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo; é laureado em "certames literários". Seu irmão Altivo publica, no único exemplar do jornalzinho Maio, seu poema em prosa "ONDA".

1919 - Expulso do Colégio Anchieta mesmo depois de ter sido obrigado a retratar-se. Justificativa da expulsão: "insubordinação mental".

1920 - Muda-se com a família para Belo Horizonte.

1921 - Publica seus primeiros trabalhos na seção "Sociais" do Diário de Minas. Conhece Milton Campos, Abgar Renault, Emílio Moura, Alberto Campos, Mário Casassanta, João Alphonsus, Batista Santiago, Aníbal Machado, Pedro Nava, Gabriel Passos, Heitor de Sousa e João Pinheiro Filho, todos freqüentadores do Café Estrela e da Livraria Alves.

1922 - Ganha 50 mil réis de prêmio pelo conto "Joaquim do Telhado" no concurso Novela Mineira. Publica trabalhos nas revistas Todos e Ilustração Brasileira.

1923 - Entra para a Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte.

1924 - Escreve carta a Manuel Bandeira, manifestando-lhe sua admiração. Conhece Blaise Cendrars, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Mário de Andrade no Grande Hotel de Belo Horizonte. Pouco tempo depois inicia a correspondência com Mário de Andrade, que durará até poucos dias antes da morte de Mário.

1925 - Casa-se com a senhorita Dolores Dutra de Morais, a primeira ou segunda mulher a trabalhar num emprego (como contadora numa fábrica de sapatos), em Belo Horizonte. Funda, junto com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, A Revista, órgão modernista do qual saem 3 números.  Conclui o curso de Farmácia mas não exerce a profissão, alegando querer "preservar a saúde dos outros".

1926 - Leciona Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano de Itabira. Volta para Belo Horizonte, por iniciativa de Alberto Campos, para trabalhar como redator-chefe do Diário de Minas. Heitor Villa Lobos, sem conhecê-lo, compõe uma seresta sobre o poema "Cantiga de Viúvo".

1927 - Nasce, no dia 22 de março, mas vive apenas meia hora, seu filho Carlos Flávio.

1928 - Nasce, no dia 4 de março, sua filha Maria Julieta, quem se tornará sua grande companheira ao longo da vida.  Publica na Revista de Antropofagia de São Paulo, o poema "No meio do caminho", que se torna um dos maiores escândalos literários do Brasil. 39 anos depois publicará "Uma pedra no meio do caminho - Biografia de um poema", coletânea de críticas e matérias resultantes do poema ao longo dos anos. Torna-se auxiliar de redação da Revista do Ensino da Secretaria de Educação.

1929 - Deixa o Diário de Minas para trabalhar no Minas Gerais, órgão oficial do Estado, como auxiliar de redação e pouco depois, redator, sob a direção de Abílio Machado.

1930 - Publica seu primeiro livro, "Alguma Poesia", em edição de 500 exemplares paga pelo autor, sob o selo imaginário "Edições Pindorama", criado por Eduardo Frieiro. Auxiliar de Gabinete do Secretário de Interior Cristiano Machado; passa a oficial de gabinete quando seu amigo Gustavo Capanema substitui Cristiano Machado.

1931 - Falece seu pai, Carlos de Paula Andrade, aos 70 anos.

1933 - Redator de A Tribuna. Acompanha Gustavo Capanema quando este é nomeado Interventor Federal em Minas Gerais.

1934 - Volta a ser redator dos jornais Minas Gerais, Estado de Minas e Diário da Tarde, simultaneamente. Publica "Brejo das Almas" em edição de 200 exemplares, pela cooperativa Os Amigos do Livro. Muda-se, com D. Dolores e Maria Julieta, para o Rio de Janeiro, onde passa a trabalhar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, novo Ministro de Educação e Saúde Pública.

1935 - Responde pelo expediente da Diretoria-Geral e é membro da Comissão de Eficiência do Ministério da Educação.

1937 - Colabora na Revista Acadêmica, de Murilo Miranda.

1940 - Publica "Sentimento do Mundo" em tiragem de 150 exemplares, distribuídos entre os amigos.

1941 - Assina, sob o pseudônimo "O Observador Literário", a seção "Conversa Literária" da revista Euclides. Colabora no suplemento literário de A Manhã, dirigido por Múcio Leão e mais tarde por Jorge Lacerda.

1942 - A Livraria José Olympio Editora publica "Poesias". O Editor José Olympio é o primeiro a se interessar pela obra do poeta.

1943 - Traduz e publica a obra Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac, sob o título de "Uma gota de veneno".

1944 - Publica "Confissões de Minas", por iniciativa de Álvaro Lins.

1945 - Publica "A Rosa do Povo" pela José Olympio e a novela "O Gerente".  Colabora no suplemento literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca. Deixa a chefia de gabinete de Capanema, sem nenhum atrito com este e, a convite de Luís Carlos Prestes, figura como editor do diário comunista, então fundado, Imprensa Popular, junto com Pedro Mota Lima, Álvaro Moreyra, Aydano Do Couto Ferraz e Dalcídio Jurandir. Meses depois se afasta do jornal por discordar da orientação do mesmo. É chamado por Rodrigo M.F. de Andrade para trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde mais tarde se tornará chefe da Seção de História, na Divisão de Estudos e Tombamento.

1946 - Recebe o Prêmio pelo Conjunto de Obra, da Sociedade Felipe d'Oliveira. Sua filha Maria Julieta publica a novela "A Busca", pela José Olympio.

1947 - É publicada sua tradução de "Les liaisons dangereuses", de Choderlos De Laclos, sob o título de "As relações perigosas".

1948 - Publica "Poesia até agora". Colabora em Política e Letras, de Odylo Costa, filho. Falece Julieta Augusta Drummond de Andrade, sua mãe. Comparece ao enterro em Itabira que acontece ao mesmo tempo em que é executada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a obra "Poema de Itabira" de Heitor Villa-Lobos, composta sobre seu poema "Viagem na Família".

1949 - Volta a escrever no jornal Minas Gerais. Sua filha Maria Julieta casa-se com o escritor e advogado argentino Manuel Graña Etcheverry e passa a residir em Buenos Aires, onde desempenhará, ao longo de 34 anos, um importante trabalho de divulgação da cultura brasileira.

1950 - Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu primeiro neto, Carlos Manuel.

1951 - Publica "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz" e "A mesa". É publicado em Madrid o livro "Poemas".

1952 - Publica "Passeios na Ilha" e "Viola de Bolso".

1953 - Exonera-se do cargo de redator do Minas Gerais, ao ser estabilizada sua situação de funcionário da DPHAN. Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu neto Luis Mauricio, a quem dedica o poema "A Luis Mauricio infante". É publicado em Buenos Aires o livro "Dos Poemas", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, genro do poeta.

1954 - Publica "Fazendeiro do Ar & Poesia até agora". Aparece sua tradução para "Les paysans", de Balzac.  Realiza na Rádio Ministério de Educação, em diálogo com Lya Cavalcanti, a série de palestras "Quase memórias". Inicia no Correio da Manhã a série de crônicas "Imagens", mantida até 1969.

1955 - Publica "Viola de Bolso novamente encordoada".

1956 - Publica "50 Poemas escolhidos pelo autor". Aparece sua tradução para "Albertine disparue", de Marcel Proust.

1957 - Publica "Fala, amendoeira" e "Ciclo".

1958 - Publica-se em Buenos Aires uma seleção de seus poemas na coleção "Poetas del siglo veinte". É encenada e publicada a sua tradução de "Doña Rosita la soltera" de Federico García Lorca, pela qual recebe o Prêmio Padre Ventura, do Círculo Independente de Críticos Teatrais.

1960 - Nasce seu terceiro neto, Pedro Augusto, em Buenos Aires.  A Biblioteca Nacional publica a sua tradução de "Oiseaux-Mouches orthorynques du Brèsil" de Descourtilz. Colabora em Mundo Ilustrado.

1961 - Colabora no programa Quadrante da Rádio Ministério da Educação, instituído por Murilo Miranda. Falece seu irmão Altivo.

1962 - Publica "Lição de coisas", "Antologia Poética" e "A bolsa & a vida". É demolida a casa da Rua Joaquim Nabuco 81, onde viveu 36 anos. Passa a morar em apartamento.  São publicadas suas traduções de "L'Oiseau bleu" de Maurice Maeterlink e de "Les fouberies de Scapin", de Molière, esta última é encenada no Teatro Tablado do Rio de Janeiro. Recebe novamente o Prêmio Padre Ventura. Se aposenta como Chefe de Seção da DPHAN, após 35 anos de serviço público, recebendo carta de louvor do Ministro da Educação, Oliveira Brito.

1963 - É lançada sua tradução de "Sult" (Fome) de Knut Hamsun. Recebe os Prêmios Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores, e Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil, pelo livro "Lição de coisas". Colabora no programa Vozes da Cidade, instituído por Murilo Miranda, na Rádio Roquete Pinto, e inicia o programa Cadeira de Balanço, na Rádio Ministério da Educação. Viaja, com D. Dolores, a Buenos Aires durante as férias.


1964 - Publica a primeira edição da "Obra Completa", pela Aguilar.

1965 - São lançados os livros "Antologia Poética", em Portugal; "In the middle of the road", nos Estados Unidos; "Poesie", na Alemanha. Publica, em colaboração com Manuel Bandeira, "Rio de Janeiro em prosa & verso". Colabora em Pulso.

1966 - Publica "Cadeira de balanço", e na Suécia é lançado "Naten och rosen".

1967 - Publica "Versiprosa", "Mundo vasto mundo", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, em Buenos Aires e publicação de "Fyzika strachu" em Praga.

1968 - Publica "Boitempo & A falta que ama". Membro correspondente da Hispanic Society of America, Estados Unidos.

1969 - Deixa o Correio da Manhã e começa a escrever para o Jornal do Brasil. Publica "Reunião (10 livros de poesia)".

1970 - Publica "Caminhos de João Brandão".

1971 - Publica "Seleta em prosa e verso". Edição de "Poemas" em Cuba.

1972 - Viaja a Buenos Aires com D. Dolores para visitar a filha, Maria Julieta.  Publica "O poder ultrajovem". Jornais do Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre publicam suplementos comemorativos do 70º aniversário do poeta.

1973 - Publica "As impurezas do branco", "Menino Antigo - Boitempo II", "La bolsa y la vida", em Buenos Aires, e "Réunion", em Paris.

1974 - Recebe o Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos Literários. Membro honorário da American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, Estados Unidos.

1975 - Publica "Amor, Amores". Recebe o Prêmio Nacional Walmap de Literatura e recusa, por motivo de consciência, o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal.

1977 - Publica "A visita", "Discurso de primavera e algumas sombras" e "Os dias lindos".  Grava 42 poemas em 2 long plays, lançados pela Polygram. Edição búlgara de "UYBETBO BA CHETA" (Sentimento do Mundo).

1978 - Publica "70 historinhas" e "O marginal Clorindo Gato". Edições argentinas de "Amar-amargo" e "El poder ultrajoven".

1979 - Publica "Poesia e Prosa", 5ª edição, revista e atualizada, pela editora Nova Aguilar. Viaja a Buenos Aires por motivo de doença de sua filha Maria Julieta. Publica "Esquecer para lembrar - Boitempo III".

1980 - Recebe os Prêmios Estácio de Sá, de jornalismo, e Morgado Mateus (Portugal), de poesia. Edição limitada de "A paixão medida".  Noite de autógrafos na Livraria José Olympio Editora para o lançamento conjunto da edição comercial de "A paixão medida" e "Um buquê de Alcachofras", de Maria Julieta Drummond de Andrade; o poeta e sua filha autografam juntos na Casa José Olympio. Edição de "En rost at folket", Suécia. Edição de "The minus sign", Estados Unidos. Edição de "Gedichten" Poemas, Holanda.

1981 - Publica "Contos Plausíveis" e "O pipoqueiro da esquina". Edição inglesa de "The minus sign".

1982 - Ano do 80º aniversário do poeta. São realizadas exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Os principais jornais do Brasil publicam suplementos comemorando a data. Recebe o título de Doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Edição mexicana de "Poemas". A cidade do Rio de Janeiro festeja a data com cartazes de afeto ao poeta. Publica "A lição do amigo - Cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade", com notas do destinatário.  Publicação de "Carmina drummondiana", poemas de Drummond traduzidos ao latim por Silva Bélkior.

1983 - Declina do troféu Juca Pato. Publica "Nova Reunião (19 livros de poesia)", último livro do poeta publicado, em vida, pela Casa José Olympio.

1984 - Despede-se da casa do velho amigo José Olympio e assina contrato com a Editora Record, que publica sua obra até hoje. Também se despede do Jornal do Brasil, depois de 64 anos de trabalho jornalístico, com a crônica "Ciao". Publica, pela Editora Record, "Boca de Luar" e "Corpo".

1985 - Publica "Amar se aprende amando", "O observador no escritório" (memórias), "História de dois amores" (livro infantil) e "Amor, sinal estranho". Edição de "Frän oxen tid", Suécia.

1986 - Publica "Tempo, vida, poesia". Edição de "Travelling in the family", em New York, pela Random House. Escreve 21 poemas para a edição do centenário de Manuel Bandeira, preparada pela editora Alumbramento, com o título "Bandeira, a vida inteira". Sofre um infarto e é internado durante 12 dias.

1987 - No 31 de janeiro escreve seu último poema, "Elegia a um tucano morto" que passa a integrar "Farewell", último livro organizado pelo poeta. É homenageado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira, com o samba enredo "No reino das palavras", que vence o Carnaval 87. No dia 5 de agosto, depois de 2 meses de internação, falece sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. "E assim vai-se indo a família Drummond de Andrade" - comenta o poeta. Seu estado de saúde piora. 12 dias depois falece o poeta, de problemas cardíacos e é enterrado no mesmo túmulo que a filha, no Cemitério São João Batista do Rio de Janeiro. O poeta deixa obras inéditas: "O avesso das coisas" (aforismos), "Moça deitada na grama", "O amor natural" (poemas eróticos), "Viola de bolso III" (Poesia errante), hoje publicados pela Record; "Arte em exposição" (versos sobre obras de arte), "Farewell", além de crônicas, dedicatórias em verso coletadas pelo autor, correspondência e um texto para um espetáculo musical, ainda sem título.  Edições de "Moça deitada na grama", "O avesso das coisas" e reedição de "De notícias e não notícias faz-se a crônica" pela Editora Record. Edição de "Crônicas - 1930-1934". Edição de "Un chiaro enigma" e "Sentimento del mondo", Itália. Publicação de "Mundo Grande y otros poemas", na série Los grandes poetas, em Buenos Aires.

1988 - Publicação de "Poesia Errante", livro de poemas inéditos, pela Record.

1989 - Publicação de "Auto-retrato e outras crônicas", edição organizada por Fernando Py. Publicação de "Drummond: frente e verso", edição iconográfica, pela Alumbramento, e de "Álbum para Maria Julieta", edição limitada e fac-similar de caderno com originais manuscritos de vários autores e artistas, compilados pelo poeta para sua filha. A Casa da Moeda homenageia o poeta emitindo uma nota de 50 cruzeiros com seu retrato, versos e uma auto-caricatura.

1990 - O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) organiza uma exposição comemorativa dos 60 anos da publicação de "Alguma Poesia". Palestras de Manuel Graña Etcheverry, "El erotismo en la poesía de Drummond" no CCBB e de Affonso Romano de Sant'Anna, "Drummond, um gauche no mundo". Encenação teatral de "Mundo, vasto mundo", com Tônia Carrero, o coral Garganta e Paulo Autran, sob a direção deste no Teatro II do CCBB.  Encenação de "Crônica Viva", com adaptação de João Brandão e Pedro Drummond, no CCBB. Edição da antologia "Itabira", em Madrid, pela editora Visor. Edição limitada de "Arte em exposição", pela Salamandra. Edição de "Poésie", pela editora Gallimard, França.

1991 - Publicação de "Obra Poética", pela editora Europa-América, em Portugal.

1992 - Edição de "O amor natural", de poemas eróticos, organizada pelo autor, com ilustrações de Milton Dacosta e projeto gráfico de Alexandre Dacosta e Pedro Drummond. Publicação de "Tankar om ordet menneske", Noruega. Edição de "Die liefde natuurlijk" (O amor natural) na Holanda.

1993 - Publicação de "O amor natural", em Portugal, pela editora Europa-América. Prêmio Jabuti pelo melhor livro de poesia do ano, "O amor natural".

1994 - Publicação pela Editora Record de novas edições de "Discurso de primavera" e "Contos plausíveis". No dia 2 de julho falece D. Dolores Morais Drummond de Andrade, viúva do poeta, aos 94 anos.

1995 - Encenação teatral de "No meio do caminho...", crônicas e poemas do poeta com roteiro e adaptação de João Brandão e Pedro Drummond. Lançamento de um selo postal em homenagem ao poeta.  Drummond na era digital, publicação de uma pequena antologia em 5 idiomas sob o título de "Alguma Poesia", no World Wide Web , Internet, na data de seu 93º aniversário. Projeto do CD-ROM "CDA-ROM", que visa a publicar, em ambiente interativo e com os recursos da multimídia, os 40 poemas recitados pelo autor, uma iconografia baseada na coleção de fotografias do poeta, entrevistas em vídeo e um curta-metragem.

1996 - Lançamento do livro Farwell, último organizado pelo poeta, no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, com a apresentação de Joana Fomm e José Mayer. Esse livro é ganhador do Prêmio Jabuti.

1997 - Primeira edição interativa do livro "O Avesso das Coisas".

1998 - Inauguração do Museu de Território Caminhos Dummondianos em Itabira. No dia 31 de outubro é inaugurado o Memorial Carlos Drummond de Andrade, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, no Pico do Amor da cidade de Itabira. Prêmio in memorian Medalha do Sesquicentenário da Cidade de Itabira.

1999 - I Forum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado na cidade de Itabira. Lançamento do CD "Carlos Drummond de Andrade por Paulo Autran", pelo selo Luz da Cidade.

2000 - Inaugurada a Biblioteca Carlos Drummond de Andrade do Colégio Arnaldo de Belo Horizonte. Lançamento do CD "Contos de aprendiz por Leonardo Vieira", pelo selo Luz da Cidade. Estréia no dia 31 de outubro o espetáculo "Jovem Drummond", estrelado por Vinícius de Oliveira, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e Itabira (Secretaria de Cultura do Município). Lançamento do CD "História de dois amores - contadas por Odete Lara", pela gravadora Luz da Cidade. Encenação pela Comédie Française da peça de Molière Les Fourberies de Scapin, com tradução do biografado, nos teatros Municipal do Rio de Janeiro e Municipal de São Paulo. Lançamento do projeto "O Fazendeiro do Ar", com o "balão Drummond", na Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio de Janeiro. II Fórum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado em outubro na cidade de Itabira. Homenagem in memoriam Medalha comemorativa dos 70 anos do MEC. Homenagem dos Ex-Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais.




BIBLIOGRAFIA

POESIA

Alguma poesia. Belo Horizonte: Edições Pindorama, 1930.

Brejo das almas. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1934.

Sentimento do mundo. R. de Janeiro: Pongetti, 1940; 10a ed., RJ: Record, 2000.

Poesias (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José). RJ: J.Olympio, 1942.

A rosa do povo. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.

Poesia até agora. (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

A máquina do mundo (incluído em Claro enigma). Rio de Janeiro: Luís Martins, 1949 (exemplar único).

Claro enigma. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1951.

A mesa (incluído em Claro enigma). Niterói: Hipocampo, 1951 (70 exemplares).

Viola de bolso. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1952.

Fazendeiro do ar & Poesia até agora. (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Claro enigma, Fazendeiro do ar). R. de Janeiro: J. Olympio, 1954.

Viola de bolso (incluindo Viola de bolso novamente encordoada); 2ª. ed. aumentada, Os Cadernos de Cultura, R. de Janeiro: J. Olympio, 1955.

Soneto da buquinagem (incluído em Viola de bolso novamente encordoada). Rio de Janeiro: Philobiblion, 1955 (100 exemplares).

Ciclo (incluído em A vida passada a limpo e em Poemas). Recife: O Gráfico Amador, 1957. (96 exemplares).

Poemas (Alguma poesia, Brejo das Almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Claro enigma, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo). R. de Janeiro: J. Olympio, 1959.

Lição de coisas. R. de Janeiro: J. Olympio, 1964.

Obra completa. (Estudo crítico de Emanuel de Moraes, fortuna crítica, cronologia e bibliografia). R. de Janeiro: Aguilar, 1964 (publicada pela mesma editora sob o título Poesia completa e prosa (1973), e sob o título de Poesia e prosa (1979).

Versiprosa. R. de Janeiro: J. Olympio, 1967.

José & Outros (José, Novos poemas, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo, 4 Poemas, Viola de bolso II). R. de Janeiro: J. Olympio, 1967.

Boitempo & A falta que ama. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.

Nudez (incluído em Poemas). Recife: Escola de Artes, 1979 (50 exemplares).

Reunião (Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Clara enigma, Fazendeiro do ar, A vida passada a limpo, Lição de coisas, 4 Poemas). R. de Janeiro: J. Olympio, 1969.

D. Quixote (Glosas a 21 desenhos de Cândido Portinari). R. de Janeiro: Diagraphis, 1972.

As impurezas do branco. R. de Janeiro: J. Olympio, 1973.

Menino antigo (Boitempo II). R. de Janeiro: J. Olympio, 1973.

Minas e Drummond. (ilustrações de Yara Tupinambá, Wilde Lacerda, Haroldo Mattos, Júlio Espíndola, Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse e Beatriz Coelho). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais,1973 (500 exemplares).

Amor, amores (desenhos de Carlos Leão). Rio de Janeiro: Alumbramento, 1975 (423 exemplares).

A visita (incluído em A paixão medida) (fotos de Maureen Bisilliat). São Paulo: edição particular, 1977 (125 exemplares).

Discurso de primavera e algumas sombras. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977.

O marginal Clorindo Gato (incluído em A paixão medida). R. de Janeiro: Avenir, 1978.

Nudez (incluído em Poemas). Recife: Escola de artes, 1979 (50 exemplares).

Esquecer para lembrar (Boitempo III). R. de Janeiro: J. Olympio, 1979.

A paixão medida (desenhos de Emeria Marcier). R. de Janeiro: Alumbramento, 1980. (643 exemplares).

Nova Reunião - 19 livros de poesias. R. de Janeiro: J. Olympio, 1983

O elefante (Ilustrações de Regina Vater). R. de Janeiro: Record. Coleção Abre-te Sésamo, 1983.

Caso do vestido. R. de Janeiro: Rioarte, 1983 (adaptado para o teatro por Aderbal Júnior).

Corpo (Ilustrações de Carlos Leão). R. de Janeiro: Record, 1984.

Mata Atlântica (fotos de Luiz Cláudio Marigo, texto de Alceo Magnani). R. de Janeiro: Chase Banco Lar/AC&M, 1984.

Amor, sinal estranho (litografias originais de Bianco). R. de Janeiro: Lithos Edições de Arte, 1985 (100 exemplares).

Amar se aprende amando. R. de Janeiro: Record, 1985.

Pantanal (fotos de Luiz Cláudio Marigo, texto de Alceo Magnani). R. de Janeiro: Chase Banco Lar/AC&M, 1985.

Boitempo I e II (Reunião de poemas publicados anteriormente nos livros Boitempo, Menino antigo e Esquecer para lembrar). R. de Janeiro: Record, 1986.

O prazer das imagens (fotografias de Hugo Rodrigo Octavio - legendas inéditas de Carlos Drummond de Andrade). São Paulo: Metal Leve/Hamburg, 1987 (500 exemplares).

Poesia Errante: derrames líricos, e outros nem tanto ou nada. R. de Janeiro: Record, 1988.

Arte em Exposição. R. de Janeiro: Salamandra/Record, 1990.

O Amor Natural. (Ilustrações Milton Dacosta). R. de Janeiro: Record, 1992.

A Vida Passada a Limpo. R. de Janeiro: Record, 1994.

Rio de Janeiro (fotos de Michael Sonnenberg). Liechtenstein: Verlag Kunt und Kultur, 1994.

Farewell. R. de Janeiro: Record, 1996.

A Senha do Mundo. R. de Janeiro: Record, 1996; (reeditado em 1998, pela Record, com o título de Verso na Prosa, Prosa no Verso).

A Cor de Cada um. R. de Janeiro: Record, 1996; (reeditado em 1998, pela Record, com o título de Verso na Prosa, Prosa no Verso).

José & Outros. Rio de Janeiro: Record, 2003; (reunião dos livros José, Novos Poemas e Fazendeiro do ar).


CRÔNICA

Fala, amendoeira. R. de Janeiro: J. Olympio, 1957.

A bolsa & a vida. R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Cadeira de balanço. R. de Janeiro: J. Olympio, 1966.

Caminhos de João Brandão. R. de Janeiro: J. Olympio, 1970.

O poder ultrajovem. R. de Janeiro: J. Olympio, 1972.

De notícias & não notícias faz-se a crônica. R. de Janeiro: J. Olympio, 1974.

Os dias lindos. R. de Janeiro: J. Olympio, 1977.

Crônica das favelas cariocas. R. de Janeiro: edição particular, 1981.

Boca de luar. R. de Janeiro: Record, 1984.

Crônicas de 1930/1934 (Crônicas assinadas com os pseudônimos: Antônio Crispim e Barba Azul). Belo Horizonte: Revista do Arquivo Público Mineiro, 1984. [Reeditado em 1987 pela Secretaria da Cultura de Minas Gerais - ilustrações de Ana Raquel.]

Moça deitada na grama. R. de Janeiro: Record, 1987.

Auto-Retrato e Outras Crônicas. Seleção Fernando Py. R. de Janeiro: Record, 1989.

O Sorvete e Outras Histórias. São Paulo: Ática, 1993.

Vó Caiu na Piscina. R. de Janeiro: Record, 1996.

Quando é dia de futebol. Rio de Janeiro: Record, 2002.


CONTO

O gerente (incluído em Contos de aprendiz). R. de Janeiro: Horizonte, 1945.

Contos de aprendiz. R. de Janeiro: J. Olympio, 1951.

70 historinhas. R. de Janeiro: J. Olympio, 1978. (Seleção de textos dos livros de crônicas: Fala amendoeira, A bolsa & a vida, Cadeira de balanço, Caminhos de João Brandão, O poder ultrajovem, De notícias & não notícias faz-se a crônica e Os dias lindos.)

Contos plausíveis (ilustrações de Irene Peixoto e Márcia Cabral). R. de Janeiro: J. Olympio/Editora JB, 1981.

O pipoqueiro da esquina (Desenhos de Ziraldo). R. de Janeiro: Codecri, 1981.

História de dois amores (Desenhos de Ziraldo). R. de Janeiro: Record, 1985.

Criança dagora é fogo. R. de Janeiro: Record, 1996.


ENSAIO

Confissões de Minas. R. de Janeiro: Americ-Edit., 1944.

Passeios na ilha. R. de Janeiro: Simões,1952.

Minas Gerais (Antologia). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1967. Coleção Brasil, Terra & Alma.

A Lição do amigo (cartas de Mário de Andrade - introdução e notas de CDA). R. de Janeiro: J. Olympio, 1982.

Em certa casa da rua Barão de Jaguaribe (ata comemorativa dos 20 anos do Sabadoyle). R. de Janeiro: Biblioteca Plínio Doyle, 1984.

O observador no escritório (Memória). R. de Janeiro: Record, 1985.

Tempo, vida, poesia (entrevistas à Rádio MEC). R. de Janeiro: Record, 1986.

Saudação a Plínio Doyle. R. de Janeiro: Biblioteca Plínio Doyle, 1986.

O avesso das coisas (Aforismos - ilustrações de ]immy Scott). R. de Janeiro: Record, 1987.

ANTOLOGIA

Português

Neste caderno... In: 10 Histórias de bichos (em colaboração com Godofredo Rangel, Graciliano Ramos, João Alphonsus, Guimarães Rosa, J. Simões Lopes Neto, Luís Jardim, Maria Julieta,Marques Rebelo, Orígenes Lessa, Tristão da Cunha). R. de Janeiro: Condé, 1947 (220 exemplares).

50 poemas escolhidos pelo autor. R. de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1956.

Antologia poética. R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Quadrante (em colaboração com Cecília Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1962.

Quadrante II (em colaboração com Cecília Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1963.

Antologia poética (seleção e prefácio de Massaud Moisés). Lisboa: Portugália, 1965. Coleção Poetas de Hoje.

Vozes da cidade (em colaboração com Cecília Meireles, Genolino Amado, Henrique Pongetti, Maluh de Ouro Preto, Manuel Bandeira e Raquel de Queirós). R. de Janeiro: Record, 1965.

Rio de Janeiro em prosa & verso (antologia em colaboração com Manuel Bandeira). R. de Janeiro: J. Olympio, 1965. Coleção Rio 4 Séculos.

Uma pedra no meio do caminho (biografia de um poema). Apresentação de Arnaldo Saraiva). R. de Janeiro: Editora do Autor, 1967.

Seleta em prosa e verso (estudo e notas de Gilberto Mendonça Teles). R. de Janeiro: J. Olympio, 1971.

Elenco de cronistas modernos (em colaboração com Clarice Lispector, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Raquel de Queirós e Rubem Braga). R. de Janeiro: Sabiá, 1971.

Atas poemas. Natal na Biblioteca de Plínio Doyle (em colaboração com Alphonsus de Guimaraens Filho, Enrique de Resende, Gilberto Mendonça Teles, Homero Homem, Mário da Silva Brito, Murilo Araújo, Raul Bopp, Waldemar Lopes). R. de Janeiro, Sabadoyle, 1974.

Para gostar de ler (em colaboração com Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga). São Paulo: Ática, 1977-80.

Para Ana Cecília (em colaboração com João Cabral de Melo Neto, Mauro Mota, Odilo Costa Filho, Ledo lvo, Marcus Accioly e Gilberto Freire). Recife: Edição Particular, 1978.

O melhor da poesia brasileira (em colaboração com João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes). R. de Janeiro: J. Olympio, 1979.

Carlos Drummond de Andrade. Seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico-crítico e exercícios de Rita de Cássia Barbosa. São Paulo: Abril, 1980.

Literatura comentada. São Paulo: Abril, 1981.

Antologia poética. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

Quatro vozes (em colaboração com Rachel de Queiroz, Cecília Meirelles e Manuel Bandeira). R. de Janeiro: Record, 1984.

60 anos de poesia. (organização e apresentação de Arnaldo Saraiva). Lisboa: O Jornal, 1985.

Quarenta historinhas e cinco poemas (leitura e exercícios para estudantes de Português nos EUA). Flórida: University of Florida, 1985.

Bandeira - A vida inteira (textos extraídos da obra de Manuel Bandeira e 21 poemas de Carlos Drummond de Andrade - fotos do Arquivo - Museu de Literatura da Fundação Casa Rui Barbosa). R. de Janeiro: Alumbramento/Livroarte, 1986.

Álbum para Maria Julieta. Coletânea de dedicatórias reunidas por Carlos Drummond de Andrade para sua filha, acompanhado de texto extraído da obra do autor. R. de Janeiro: Alumbramento / Livroarte, 1989.

Obra poética. Portugal: Publicações Europa-América, 1989. Rua da Bahia (em colaboração com Pedro Nava). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1990.

Setecontos, setencantos (em colaboração com Caio Porfírio Carneiro, Herberto Sales, Ideu Brandão, Miguel Jorge, Moacyr Scliar e Sergio Faraco - organizado por Elias José). São Paulo: FTD.

Carlos Drummond de Andrade (org. de Fernando Py e Pedro Lyra). R. de Janeiro: Agir,1994.

As palavras que ninguém diz. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997, (Mineiramente Drummond).

Histórias para o Rei. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997 (Mineiramente Drummond).

A palavra mágica. (Seleção Luzia de Maria). R. de Janeiro: Record, 1997 (Mineiramente Drummond).

Os amáveis assaltantes. R. de Janeiro: Agora Comunicação Integrada, 1998.

EM OUTRAS LÍNGUAS

Alemão

Poesie (tradução de Curt Meyer-Clason). Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1965.

Gedichte (tradução de Curt Meyer-Clason). Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1982.

Búlgaro

lybctbo ba cbeta (tradução de Alexandre Muratov e Atanas Daltchev). Sófia: Narodna Cultura, 1977.

Chinês

Antologia da poesia brasileira (seleção de Antônio Carlos Secchin e tradução de Zhao Deming). Pequim: Embaixada do Brasil, 1994.

Dinamarquês

Verdensfornemmelse og Andre Digte (Tradução de Peter Poulsen). Copenhague: Borgens Forlag, 2000.

Espanhol

Poemas (seleção, versão e introdução de Rafael Santos Torroella). Madri: Ediciones Rialp, 1951. Colección Adonai.

Dos poemas (traduzidos por Manuel Grana Etcheverry). Buenos Aires: Ediciones Botella al Mar, 1953.

Poetas del siglo veinte. Carlos Drummond de Andrade (seleção e versão de Ramiro de Casasbellas). Buenos Aires: Ediciones Poesia, 1957.

Poesía de Carlos Drurnmond de Andrade (tradução de Armando Uribe Arce, Thiago de Mello e Fernando de Alencar). Santiago do Chile: Cadernos Brasileiros: Série Poesia, 1963.

Seis Poetas Contemporáneos del Brasil (tradução Manuel Grana Etcheverry). La Paz: Embajada del Brasil, 1966 (Cuadernos Brasilenos).

Mundo, vasto mundo (Tradução de Manuel Grana Etcheverry). Buenos Aires: Editorial Losada, 1967. Colección Poetas de Ayer y de Hoy.

Poemas (introdução, seleção e notas de Munoz-Unsain). Havana: Casa de las Americas, 1970.

La bolsa y la vida (tradução de Maria Rosa Oliver). Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1973.

Poemas (tradução de Leonidas Cevallos). Lima: Centro de Estudios Brasilenos, 1976. Drummond de Andrade (tradução Gabriel Rodriguez). Caracas: Dirección General de Cultura de la Gobernación del Distrito Fedreal, 1976.

Amar-amargo y otros poemas (tradução de Estela dos Santos). Buenos Aires: Calicanto, 1978.

El poder ultrajovem (tradução de Estela dos Santos). Buenos Aires: Editorial Sudamericana,1978.

Dos cuentos y dos poemas binacionales (em colaboração com Sergio Faraco e Jorge Medoza Enriguez). Santiago do Chile: Instituto Chileno-Brasileño de Cultura de Concepción, 1981.

Poemas (tradução, seleção e introdução de Francisco Cervantes). México: Premià, 1982.

Don Quijote (tradução de Edmund Font - gravuras de Portinari). México: Secretaría de Educación Pública, 1985 (3.000 exemplares).

Antología Poética (tradução, introdução, cronologia e bibliografia de Cláudio Murilo). Madri: Instituto de Cooperación Ibero-americana/Ediciones Cultura Hispánica, 1986.

Poemas (tradução Renato Sandoval). Lima: Embajada del Brasil, 1989 (Tierra Brasilena).

Itabira (Antología) (tradução Pablo del Barco). Madri: Visor,1990.

Historia de dos poemas (tradução Gloria Elena Bernal). México: SEP, 1992.

Carlos Drummond de Andrade. México: Fondo Nacional para Actividades Sociales, s. d. (Poesia Moderna).

Francês

Réunion. (Tradução de Jean-Michel Massa). Paris: Aubier-Montaigne, 1973.

Fleur, téléphone et jeune fille... (antologia organizada por Mário Carelli). Paris: L'Alphée, 1980.

Drummond: une esquisse. R. de Janeiro: Alumbramento / Livroarte, 1981.

Conversation extraordinaire avec une dame de ma connaissance et autres nouvelles. (Tradução de Mario Carelli e outros). Paris: A. M. Métailié, 1985.

Mon éléphant. (Tradução de Vivete Desbans. Ilustrações de Hélène Vicent). Paris: Éditions ILM, 1987. Collection bilingue.

Poésie (tradução Didier Lamaison). Paris: Gallimard, 1990.

Holandês

Gedichten (tradução de August Willensem). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers,1980.

20 gedichten van Carlos Drummond de Andrade (tradução de August Willensen - Fotos de Sérgio Zalis). Amsterdam: Riksakademie van beeldende Kunsten, 1983.

De liefde, natuurlijk: gedichten (tradução August Willemsen). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers,1992.

Farewell (tradução August Wil)emsen). Amsterdam: Uitgeverij de Arbeiderspers, 1996.

Inglês

In the middle of the road (tradução de John Nist). Tucson: University of Arizona Press, 1965.

Souvenir of the ancient world (tradução de Mark Strand). New York: Antaeu, 1976.

Poems (tradução de Virgínia de Araújo). Palo Alto: WPA, 1977.

The minus sign (tradução de Virgínia de Araújo). Redding Ridge: Black Scvan Books, 1980.

The minus sign (tradução de Virgínia de Araújo). Manchester: Carcanet New Press, 1981.

Travelling in the family (selected poems) (tradução de Elizabeth Bishop e Gregory Rabassa). Nova York: Random House; Toronto: Random House of Canada, 1986.

Italiano

Sentimento del Mondo (Tradução Antonio Tabucchi). Torino: Giulio Einaudi, 1987 (Poesia).

Un Chiaro Enigma (tradução Fernanda Toriello). Bari: Stampa Puglia, 1990.

La Visita (tradução Luciana Stegagno Picchio). Milão: Libri Scheiwiller, 1996.

Racconti Plausibili (tradução Alessandra Ravatti). Roma: Fahrenheit, 1996.

L’ Armore Naturale (tradução Fernanda Toriello). Bari: Adriatica, 1997.

Latim

Carmina drummondiana. (Tradução de Silva Bélkior). R. de Janeiro: Salamandra, 1982.


Norueguês

Tankar om Ordet Menneske. (Tradução Alf Saltveit). Oslo: Solum, 1992.

Sueco

Natten och rosen (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: Norstedt & Söners, 1966.

En ros at folket. (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: P.A. Norstedt & Söners, 1980.

Fran oxens tid. (Tradução de Arne Lundgren). Estocolmo: P.A. Norstedt & Söners, 1985.

Tvarsnitt. (Tradução Arne Lundgren). Estocolmo: Nordan, 1987.

Ljuset Spranger Natten. (Tradução Arne Lundgren). Lysekil: F. Forlag, 1990.

Tcheco

Fyzika strachu. (Tradução de Vladimir Mikes). Praga: Odeon, 1967.


TRADUÇÕES

Uma gota de veneno (Thérèse Desqueyroux), de François Mauriac. R. de Janeiro: Pongetti, 1943.

As relações perigosas (Les Liaisons dangereux), de Choderlos de Laclos. Porto Alegre: Globo,1947.

Os camponeses (Les Paysans), de Honoré de Balzac. In: A comédia humana. Porto Alegre: Globo, 1954.

A fugitiva (Albertine disparue), de Marcel Proust. Porto Alegre: Globo, 1956.

Dona Rosita, a solteira ou a linguagem das flores (Dona Rosita la soltera o el lenguaje de lãs flores), de Federico García Lorca. R. de Janeiro: Agir, 1959.

Beija-Flores do Brasil (Oiseaux-mouches Orthorynques du Brésil), de Th. Descourtilz. R. de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1960.

O pássaro azul (L'Oiseau bleu), de Maurice Maeterlinck. Rio de Janeiro: Delta, 1962.

Artimanhas de Scapino (Les Fourberies de Scapin), de Molière. R. de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC, 1962.

Fome (Sult), de Knut Hamsun. R. de Janeiro: Delta,1963.


LIVROS EM BRAILE:

Boca de luar. São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1985.

Corpo. São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1990.

Sentimento do mundo. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2000.


SOBRE O AUTOR:

Esfinge Clara - Garcia, Othon Moacyr (1955) - RJ.

Palavra puxa palavra em C. D. de Andrade - Garcia, Othon Moacyr (1955), RJ.

A rima na poesia de C. D. Andrade - Martins, Hélcio (1968) - RJ.

Drummond: a estilística da repetição - Teles, Gilberto M. (1970) - RJ.

Drummond rima Itabira mundo - Moraes, Emanuel de (1971) - RJ.

Terra e família na poesia de C. D. Andrade - Coelho, Joaquim-Francisco (1973) - RJ

Verso universo de Drummond - Merquior, José Guilherme (1975) - RJ.

Drummond de Andrade - Santiago, Silviano (1976) - Petrópolis.

A dramaticidade na poesia de Drummond - Schüler, Donald (1979); Porto Alegre.

Drummond: Análise da Obra - Sant'Anna, Affonso Romano de (1980); RJ.

Ó de Itabira (poema) - Accioly, Marcus (1980) - RJ.

Bibliografia comentada de Carlos Drummond de Andrade (1918-1930). Py, Fernando (1981) - RJ.

El erotismo en la poesía de Carlos Drummond de Andrade - Etcheverry, Manuel Graña (1990) - Buenos Aires.

 

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