“Caminhos Cruzados” é um livro única na Literatura Brasileira (pelo menos não li nada parecido até então). A história é composta por vários núcleos de personagens que se cruzam, se relacionam, se trombam, mas no fundo, não se conhecem. O formato lembra um pouco o de uma novela. Cada núcleo tem as suas particularidades, os seus personagens, o seu enredo, os seus problemas e as suas esperanças. Esperança essa que é a única característica em comum entre essas pessoas, além disso é ela que move-os em busca de algo que nem eles sabem o que é.
O livro é um emaranhado de fatos e acontecimentos, mesmo sem perceber e se darem conta, os personagens estão com as vidas ligadas uns nos outros. E é nesta interdependência, construída de forma muito hábil e sutil, que Veríssimo aproveita e faz várias críticas a sociedade burguesa da época, expondo de forma nua e crua os contrastes existentes entre os ricos e os pobres. Por este posicionamento firme e contundente, o autor se vê mais uma vez na boca dos críticos, eles alegam desta vez que a obra é imoral, subversiva e faz apologia ao comunismo.
O livro é um emaranhado de fatos e acontecimentos, mesmo sem perceber e se darem conta, os personagens estão com as vidas ligadas uns nos outros. E é nesta interdependência, construída de forma muito hábil e sutil, que Veríssimo aproveita e faz várias críticas a sociedade burguesa da época, expondo de forma nua e crua os contrastes existentes entre os ricos e os pobres. Por este posicionamento firme e contundente, o autor se vê mais uma vez na boca dos críticos, eles alegam desta vez que a obra é imoral, subversiva e faz apologia ao comunismo.
Uma boa dica é ver o filme "Crash" : No limite.
“A vida, prezado leitor, é uma sucessão de acontecimentos monótonos, repetidos e sem imprevisto. Por isso alguns homens de imaginação foram obrigados a inventar o romance”.
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